Quarto suspeito confessa participação na morte de técnicos de internet
Quarto suspeito admitiu participação direta na execução dos técnicos de internet
O quarto suspeito de envolvimento no triplo homicídio de técnicos de internet, ocorrido no Alto do Cabrito, em Salvador, confessou o crime após se apresentar à delegacia nesta terça-feira (23). De acordo com a Polícia Civil, o homem admitiu participação direta na execução dos profissionais.

Até a noite de segunda-feira (22), outros três suspeitos já haviam sido alcançados pelas investigações. Entre eles está Jeferson Caíque Nunes dos Santos, conhecido como “Badalo”, que morreu durante confronto com equipes policiais, e Jonatas Amorim Nascimento, o “Jon”, preso no bairro de São Marcos.
A prisão de “Jon” permitiu à polícia identificar o grupo responsável por autorizar o crime contra os técnicos. Os apontados como mandantes são George Ferreira Santos, o “Capenga”; Venício Bacelar Costa, o “Fofão”; Antônio Dias de Jesus, o “Colorido”; e Édson Silva de Santana, o “Jegue”. Os três primeiros estão custodiados no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador. Já “Jegue”, que chegou a integrar o Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública, está foragido e segue sendo procurado.
O suspeito que se apresentou nesta terça-feira foi submetido aos exames de praxe e permanece custodiado à disposição da Justiça. Também foi determinada a coleta de material genético e de impressões papiloscópicas, que serão confrontadas com vestígios biológicos e digitais recolhidos nos locais do crime e nos veículos periciados durante a fase inicial do inquérito.

Morte de técnicos de internet
As vítimas foram identificadas como Ricardo Antônio da Silva Souza, de 44 anos, Jackson Santos Macedo, de 41, e Patrick Vinícius dos Santos Horta, de 28 anos. Os três técnicos teriam sido sequestrados e mortos após criminosos suspeitarem da instalação não autorizada de câmeras de segurança na região conhecida como “Inferninho de Pirajá”, local onde ocorreu o sequestro.
Ainda conforme a apuração policial, Ricardo conhecido como Barriga, chegou a gravar um áudio minutos antes do crime, relatando ameaças feitas por criminosos da região.
“A gente não é daqui, a empresa não é daqui. Quando a gente começou a fazer a descida na rua lá embaixo, desceu um galego com a camisa do Vitória, camisa dos Imbatíveis. O cara na bruxa, o cara tá cheiradão: ‘Quem mandou vocês fazer, desgraça?’”, diz o trecho do áudio.
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