Moradores espancam motorista de van escolar após denúncias de estupro a crianças

Um motorista de van escolar foi espancado por moradores no bairro do Alto do Cabrito, em Salvador, após denúncias de estupro a crianças

Por Da redação.

Um motorista de van escolar foi espancado por moradores no bairro do Alto do Cabrito, em Salvador, no último domingo (10). O suspeito, que não terá o nome divulgado, é acusado de cometer abusos sexuais contra crianças que transportava. Ele está internado no Hospital Geral do Estado (HGE) sob custódia policial.

De acordo com informações apuradas pelo programa Alô Juca, da TV Aratu, as denúncias envolvem pelo menos três meninas, de 11, 12 e 14 anos. As vítimas relataram à polícia que os abusos ocorriam dentro do veículo, durante o trajeto para a escola, desde o início do ano.

Um motorista de van escolar foi espancado por moradores no bairro do Alto do Cabrito, em Salvador, após denúncias de estupro a crianças. | Foto: Polícia Civil/Divulgação

Segundo familiares, uma das vítimas, de 12 anos, escreveu uma carta para a mãe detalhando os episódios de assédio. Com base no relato, os pais registraram um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (DERCCA).

O relato de um familiar

O pai de uma das vítimas, que preferiu não se identificar para preservar a filha, contou que começou a desconfiar após perceber mudanças no comportamento da menina. “Ela começou a ter crises de ansiedade e ficar mais calada. Foi durante a catequese, quando pediram para as crianças falarem o que as deixava tristes, que ela contou para a avó o que vinha acontecendo”, relatou.

As vítimas relataram à polícia que os abusos ocorriam dentro do veículo, durante o trajeto para a escola, desde o início do ano. | Foto: Polícia Civil/Divulgação

Segundo o pai, as crianças relataram que o motorista exibia vídeos pornográficos no celular e mostrava as partes íntimas durante o transporte. “Graças a Deus não houve penetração, mas o que ele fez se enquadra como estupro de vulnerável. Queremos justiça”, afirmou.

A DERCCA acompanha o caso e apura os relatos das vítimas e de seus familiares. O suspeito ainda não prestou depoimento formal, pois permanece internado devido às agressões sofridas. A polícia informou que ele será ouvido após receber alta médica.

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