Japinha do CV trocou mensagens antes de ser morta: ‘A bala tá comendo’

Japinha do CV foi morta na última terça-feira, durante uma megaoperação realizada nos complexos do Alemão e Penha, no Rio de Janeiro

Por Da redação.

Penélope, conhecida como “Japinha do Comando Vermelho” (CV), trocou mensagens com uma amiga antes de ser morta por um tiro de fuzil durante uma operação nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, na última terça-feira (28). No episódio, ao menos 121 pessoas foram mortas.

Japinha do CV trocou mensagens antes de ser morta: ‘A bala tá comendo’. Foto: Reprodução

Na manhã do dia do confronto, por volta das 9h, a jovem fez uma chamada de vídeo de aproximadamente três minutos com a amiga. Durante a conversa, ela afirmou que deixaria o local.

“Oi, não vamos ficar aqui, não. Eles estão em cima de nós. A bala está comendo. Helicóptero tá rodando”, disse. A amiga respondeu: “Fica onde você tá, para de maluquice”. Preocupada, continuou perguntando sobre a segurança da jovem, mas não recebeu mais respostas.

Japinha trocou mensagens com amiga antes de morrer. Foto: Reprodução

Apontada como uma das principais integrantes da linha de frente do Comando Vermelho, Penélope era considerada a “Musa do Crime”. Ela morreu durante o confronto com as forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro.

Japinha do crime protegia rotas de fuga

De acordo com informações preliminares, ela teria sido atingida por um disparo de fuzil após resistir à abordagem policial e trocar tiros com os agentes. A suspeita usava roupa camuflada e colete tático com compartimentos para carregadores de fuzil, o que, segundo as forças de segurança, reforça sua atuação direta nas ações do grupo criminoso.

Conhecida por sua ligação com lideranças locais do tráfico, Japinha era apontada como responsável por proteger rotas de fuga e defender pontos estratégicos de venda de drogas. O corpo foi localizado próximo a um dos acessos principais da comunidade após horas de intenso tiroteio durante a megaoperação.

Baianos foram alvos na megaoperação

Megaoperação no Rio de Janeiro deixou cerca de 121 pessoas mortas. Foto: Reprodução

Pelo menos seis suspeitos baianos entre presos e mortos, foram alvos de uma operação policial realizada nesta terça-feira (28) no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. 

Um dos identificados é Júlio Souza Silva, natural de Salvador, apontado pelas forças de segurança como integrante da facção. No local onde ele foi encontrado, os policiais apreenderam um fuzil calibre 5.56 com a bandeira da Bahia estampada, além de nove motocicletas.

Também morreram os traficantes conhecidos como “Esquilo”, “Mazola” e “DG”, todos oriundos de Feira de Santana. Outro suspeito da cidade, identificado como “Matarindo”, ficou ferido durante o confronto. Já o criminoso apelidado de “FB”, apontado como chefe do Comando Vermelho em Feira, foi baleado, mas ainda não há informações sobre seu estado de saúde.

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