Homem que matou mulheres no Cefet estava afastado por problemas psiquiátricos

O homem que matou duas mulheres, funcionárias do Cefet-Rio, também trabalhava no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) Celso Suckow da Fonseca, na zona norte do Rio de Janeiro, e estava afastado por problemas psiquiátricos há 60 dias.

O suspeito foi identificado como João Antônio Miranda Telo, que, segundo testemunhas, havia sido coordenador da unidade até 2020. Após deixar o cargo, continuou atuando no Cefet, mas colegas relatam que ele estava afastado do trabalho nos últimos dois meses por motivos psiquiátricos.

Na sexta-feira (28), ele entrou no campus e foi diretamente à sala da direção, onde estava a coordenadora pedagógica Allane de Souza Pedrotti. Segundo as primeiras informações, o agressor efetuou vários disparos a queima-roupa contra ela.

Em seguida, foi até outro ponto da unidade e atirou contra Layse Costa Pinheiro, que também morreu. Após o ataque, o suspeito foi encontrado morto dentro da própria unidade.

Vídeos que circulam nas redes sociais registram o momento em que uma mulher é retirada da unidade por bombeiros. Em outra gravação, estudantes aparecem agachados dentro de uma sala de aula enquanto policiais se movimentam pelos corredores da instituição.

A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro investiga o caso. O Cefet anunciou a suspensão de todas as atividades acadêmicas e administrativas por cinco dias.