Cinco pessoas morrem após queda de helicóptero durante emergência médica

Queda de helicóptero aconteceu durante um resgate no Monte Kilimanjaro, considerado a montanha mais alta da África

Por Anna Caroline Santiago.

Cinco pessoas morreram, entre elas dois turistas, após a queda de um helicóptero durante uma operação de resgate médico no Monte Kilimanjaro, no norte da Tanzânia, na noite de quarta-feira (24).

As causas da queda ainda são investigadas pelas autoridades de aviação da Tanzânia, que informaram que novos detalhes serão divulgados à medida que a apuração avançar.

Cinco pessoas morrem após queda de helicóptero durante emergência médica.Foto: Reprodução

De acordo com a polícia, os turistas, identificados pela imprensa local como cidadãos da República Tcheca, haviam sido retirados do interior da montanha e seguiam para atendimento médico quando a aeronave caiu. Também morreram no acidente o piloto do helicóptero, um guia de montanha e um médico que integrava a equipe de resgate.

O helicóptero caiu a uma altitude entre 4.670 e 4.700 metros, segundo o jornal Mwananchi. O Monte Kilimanjaro, considerado a montanha mais alta da África, atinge quase 6 mil metros acima do nível do mar e recebe cerca de 50 mil turistas por ano.

Acidentes aéreos na região são raros. O último registro ocorreu em novembro de 2008, quando quatro pessoas morreram em um incidente semelhante, conforme lembrou a rede norte-americana CBS News.

Morte de Juliana Marins 

O caso da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, em junho deste ano, ganhou grande repercussão nas redes sociais, especialmente após a demora das autoridades locais para iniciar o resgate.

Juliana Marins morreu após cair na cratera de um vulcão na Indonésia.Foto: redes sociais | @resgatejulianamarins

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Natural de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Juliana ficou presa em um paredão rochoso, a cerca de 500 metros abaixo do penhasco, após ter sido abandonada por um guia turístico durante a trilha.

Desde fevereiro, Juliana viajava sozinha pela Ásia em um mochilão. Ela já havia passado pelas Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia, sempre compartilhando registros da viagem em suas redes sociais.

No dia do acidente, ela fazia uma trilha de aproximadamente três dias com cinco turistas e um guia, rumo ao cume do vulcão Rinjani, quando tropeçou e caiu em um trecho de descida íngreme.

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