Caso Catarina Kasten: vídeo flagra suspeito seguindo vítima antes de matá-la

Suspeito de estuprar a estudante Catarina Kasten era investigado por um estupro contra uma idosa de 69 anos

Por Anna Caroline Santiago.

A estudante de pós-graduação Catarina Kasten, de 31 anos, foi estuprada e assassinada na trilha do Matadeiro, em Florianópolis, na manhã da última sexta-feira (21), quando seguia para uma aula de natação. Imagens de câmeras de segurança mostram o suspeito seguindo a vítima momentos antes do crime.

Caso Catarina Kasten: vídeo flagra suspeito seguindo vítima antes de matá-la.Foto: Reprodução

O principal suspeito, Giovane Mayer, de 20 anos, confessou o crime e foi preso. Ele também é investigado por um estupro contra uma idosa de 69 anos, ocorrido em 2022, dentro da residência da vítima. O inquérito desse caso havia sido concluído em julho deste ano sem apontar culpados, mas a Polícia Civil confirmou a reabertura das investigações.

O desaparecimento de Catarina foi registrado pelo marido, Roger Filipe Sales Gusmão, por volta do meio-dia de sexta-feira. Segundo ele, a estudante saiu de casa pela manhã para ir à aula de natação, mas não chegou ao local e não retornou para casa. 

Durante a operação de busca, foram localizados pertences da vítima na trilha de acesso à praia. Dois homens informaram aos policiais ter encontrado um corpo em uma área de mata, com sinais de violência.

Após a identificação do suspeito, os agentes foram até a residência dele, onde encontraram roupas que, segundo as investigações, teriam sido usadas no momento do crime e que aparecem nas imagens de segurança.

Veja as imagens:

 

 

Quem era Catarina Kasten

Catarina Kasten foi violentada sexualmente em uma trilha. Foto: Reprodução

Catarina era aluna do Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Formada em Letras em 2022, ela também atuava como professora. Antes de ingressar no curso, estudou Engenharia de Produção e integrou o Centro Acadêmico Livre de Engenharia de Produção (Calipro).

Em nota, a UFSC manifestou indignação com o caso e destacou que episódios de violência contra mulheres não podem ser naturalizados, reafirmando a necessidade de políticas efetivas de proteção e enfrentamento à violência de gênero.

Outros casos

Caso Aysha Victoria

Em 22 de julho de 2024, Aysha Victoria, de 8 anos, desapareceu na porta de casa, em Pernambués. Imagens e mensagens circularam em redes sociais na tentativa de encontrá-la. No dia seguinte, o corpo da menina foi achado a apenas 10 metros da residência, com sinais de estrangulamento e violência. Segundo familiares, ela estava de bruços, com os braços presos.

Joseilson Souza da Silva, vizinho da vítima, confessou o crime. Ele atraiu Aysha usando uma boneca e sandálias da própria vítima. Joseilson havia se mudado recentemente e afirmou que “sempre observava a criança”. Em 2015, já havia sido preso por tentar abusar de outra criança.

Crimes Sexuais

Entre janeiro e junho de 2025, foram notificados 316 casos de estupro em Salvador, sendo que 68% das vítimas eram menores de idade. Entre elas, 114 eram crianças de 0 a 11 anos. Vítimas do sexo masculino representam apenas 8% do total.

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Foram registrados também 24 casos de importunação sexual, com maior incidência entre jovens de 18 a 24 anos. Os crimes ocorrem tanto em residências quanto em áreas urbanas.

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