Brasileiro pede ajuda para deixar guerra na Ucrânia: 'Ninguém está pronto'
Brasileiro se alistou como voluntário, mas contrato exige seis meses de serviço
Por Da Redação.
O brasileiro Lucas Felype Vieira Bueno, de 20 anos, natural de Francisco Beltrão, no Paraná usou as redes sociais para pedir ajuda para retornar ao Brasil após se alistar voluntariamente para lutar na guerra da Ucrânia. O vídeo foi publicado na última sexta-feira (25) e rapidamente repercutiu nas redes sociais.
Segundo Lucas, sua intenção inicial era atuar como operador de drones, mas ele foi designado para um batalhão de infantaria em Kharkiv, uma das regiões mais afetadas pelo conflito entre Ucrânia e Rússia. O jovem relata que, apesar de ter sido recrutado para trabalhar com tecnologia militar, foi transferido para atuar próximo à linha de frente dos combates.
“Estão me empurrando para funções de infantaria. Disseram que é treinamento, mas não acredito mais nisso”, desabafou Lucas no vídeo. Ele também afirmou: “Estão colocando uma arma na minha mão e me levando para uma zona de guerra sem meu consentimento.”
Assista:
Jovem brasileiro se voluntaria para ingressar na Ucrânia e é enviado ao front de batalha. Lucas Felype disse que foi ao país com a promessa de que atuar como piloto de drone. Porém, afirma que foi enviado à infantaria em Kharkiv, região de conflito intenso com a Rússia. pic.twitter.com/sHvGYaV1y1
— Renato Souza (@reporterenato) July 25, 2025
Lucas contou que assinou um contrato com o Ministério da Defesa da Ucrânia, o qual estabelece um período mínimo de seis meses para treinamento, impedindo sua saída antes desse prazo. No entanto, diante da mudança de cenário, ele começou a buscar formas de retornar ao Brasil.
No vídeo, Lucas relata que entrou em contato com a Embaixada do Brasil na Ucrânia, mas foi informado de que o órgão não poderia interferir em questões militares de outro país. Em seu desabafo, ele revela que está física e emocionalmente despreparado para o front e que tem recebido conselhos de outros combatentes para deixar a linha de frente.
"As pessoas que estiveram no front falam que se conseguir, fuja do front, ninguém está preparado verdadeiramente para o front”, afirmou.
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