Vacina contra Covid terá 4ª dose para grupo específico, decide Ministério da Saúde
A dose extra deverá ser, preferencialmente, da Pfizer, Janssen ou AstraZeneca; a duração entre a segunda e a terceira dose também foi alterada
O Ministério da Saúde publicou, nesta segunda-feira (20/12), uma nota técnica informando a aplicação de uma 4º dose da vacina contra a Covid-19 em pacientes imussuprimidos, ou seja, aqueles que tem alguma deficiência na resposta imunológica ao vírus e tente a desenvolver formas mais graves da doença. Além disso, o órgão federal também anunciou a redução do prazo mínimo para a aplicação da dose de reforço (3ª dose) para quatro meses, ao invés de cinco.
Segundo o Ministério da Saúde, o intervalo da 4ª dose dos imunossuprimidos também será de quatro meses, que devem ser contados a partir do primeiro reforço (a 3ª dose). "A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Comirnaty/Pfizer) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca)", diz a nota, a qual o Uol teve acesso.
O documento também especifica quem poderá tomar esta dose: "De acordo com a 12ª edição do PNO, entende-se por pessoas com alto grau de imunossupressão (imunocomprometidos): I - Imunodeficiência primária grave. II - Quimioterapia para câncer. III - Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras. IV - Pessoas vivendo com HIV/AIDS. V - Uso de corticoides em doses = 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por = 14 dias. VI - Uso de drogas modificadoras da resposta imune (vide tabela 1). VII - Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias. VIII - Pacientes em hemodiálise. IX - Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas"
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