Testes com vacina de Oxford contra Covid-19 começam em São Paulo; voluntários são profissionais de saúde

Voluntários brasileiros já estão recebendo doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, contra a Covid-19. A substância está sendo testada, pois ainda não há provas definitivas de que seja eficaz em humanos, embora os experimentos em laboratório tenham se mostrado positivos.

O trabalho começou no último fim de semana na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), segundo informado nesta segunda-feira (22/6), pela Fundação Lemann, que financia o projeto. Os testes da vacina ChAdOx1 nCoV-19 no Brasil foram anunciados no início do mês e deverão contar com dois mil voluntários em São Paulo, além de mil no Rio de Janeiro, onde o experimento ainda não começou.

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Segundo a agência Reuters, receberam a vacina experimental profissionais de saúde entre 18 e 55 anos e outros funcionários que atuam no Hospital São Paulo, ligado à Escola Paulista Medicina, da Unifesp, e que se inscreveram como voluntários.

A intenção é que o registro da vacina seja liberado ainda esse ano. O produto, produzido pela farmacêutica AstraZeneca, está atualmente na fase 3 de testes, "o que significa que a vacina encontra-se entre os estágios mais avançados de desenvolvimento", disse a Unifesp.

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O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido a iniciar testes com essa vacina e foi escolhido pelo fato de o número de infectados estar crescendo no país. Outra vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac, deverá começar a ser testada no Brasil no mês que vem, em parceria com o Instituto Butantan, vinculado ao governo do Estado de São Paulo. 

Este teste, segundo o instituto, será financiado pelo governo paulista e deverá contar com nove mil voluntários. Caso a vacina seja bem-sucedida, o acordo prevê a possibilidade ser produzida Instituto Butantan.

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