Rui diz que Covid-19 se alastrou porque pessoas não vacinadas entraram em shows; "não pediram atestado de vacinação"
Ele pediu, mais uma vez, que os produtores reforcem a fiscalização a fim de evitar que pessoas não vacinadas contra a Covid-19 estejam presentes nos eventos
Após críticas, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou nesta terça-feira (11/1) que vai se reunir com representantes do setor de eventos para dialogar a respeito das novas medidas restritivas implementadas no estado, que culminaram com o cancelamento de shows.
Ele pediu, mais uma vez, que os produtores reforcem a fiscalização a fim de evitar que pessoas não vacinadas contra a Covid-19 estejam presentes nos eventos.
“Eu vou, inclusive, receber os empresários dos eventos. Desde outubro eu tenho pedido a eles que façam a parte deles, eu eles pedissem nos eventos o atestado de vacinação. Infelizmente, alguns fizeram, mas posso afirmar que a grande maioria não fez isso e permitiu a entrada de pessoas não vacinadas e contaminadas nesses lugares e, por isso, a doença se alastrou”, afirmou, em entrevista ao programa Cidade Aratu.
O petista pediu que haja esforço entre todos os setores da sociedade para evitar que a nova onda da Covid-19 se prolongue. “Se todo mundo fizer a sua parte, a gente vive numa sociedade melhor. O que quero pedir nesse momento ao dono de um bar e de um restaurante eu faça a sua parte, e peça a todos que forem entrar no seu restaurante o atestado de vacinação. Você não vai estar só cuidando da saúde das pessoas, mas da saúde do seu negócio, e vai garantir eu seu negócio fique aberto o tempo todo”, acrescentou.
“Não é à toa eu a maior taxa de contaminação aconteceu neste período de festas de fim de ano e início de ano. Espero que, daqui para frente, com a redução de público, eles tenham entendido que eles também tenham que fazer a parte deles”, analisou.
Ele ainda isentou as Prefeituras de culpa em relação à entrada de pessoas não imunizadas em shows. “A gente, no Brasil, tem a tradição de cobrar fiscal para tudo. O que acho que a gente precisa um pouco é cobrar consciência das pessoas. A fiscalização cabe aos municípios, mas também não vou cobrar os municípios porque eles já estão assoberbados de tarefas. Tivemos um período de chuvas e enchentes. São tantos problemas e os servidores não são tantos. Acho que cada um pode fazer sua parte”, concluiu.
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