REPRODUÇÃO: Número de casais de mulheres que optam pelo Método ROPA aumentou 35% em três anos

O método envolve a fertilização dos óvulos de uma parceira com sêmen de um doador, seguido pela transferência do embrião para o útero da outra parceira

Por Da Redação.

REPRODUÇÃO: Número de casais de mulheres que optam pelo Método ROPA aumentou 35% em três anosImagem gerada por IA/Freepik
O Método ROPA (Recepção de Óvulos da Parceira) está se consolidando como uma das técnicas mais inovadoras e inclusivas de reprodução assistida para casais de mulheres. Permitindo que ambas as parceiras participem ativamente do processo de concepção e gravidez, a técnica vem crescendo no cenário da maternidade compartilhada. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), o número de casais de mulheres que optam pelo Método ROPA aumentou em 35% nos últimos três anos.  Outra mudança foi no perfil das mulheres que buscam o tratamento. A maioria dos casais que optam pelo Método ROPA são mulheres entre 30 e 40 anos, com um aumento notável na faixa etária entre os 35 e 40 anos. Este grupo representa cerca de 55% dos casos. O método envolve a fertilização dos óvulos de uma parceira com sêmen de um doador, seguido pela transferência do embrião para o útero da outra parceira. "Esta técnica permite uma experiência única, onde ambas as mulheres têm um papel ativo e essencial no processo da gestação", afirma a especialista em reprodução assistida do IVI Salvador, Dra. Graziele Reis. Além de promover a participação equitativa, a técnica também oferece elevadas taxas de sucesso. Estudos recentes indicam que a eficácia deste método é comparável a outras técnicas de fertilização in vitro, com taxas de sucesso superiores a 60% em muitos casos. No entanto, é crucial considerar os aspectos legais e éticos envolvidos. A regulamentação da reprodução assistida varia significativamente entre diferentes jurisdições. No Brasil, a Resolução 2.168/2017 do Conselho Federal de Medicina regulamenta a prática, garantindo que casais homoafetivos femininos possam acessar esses tratamentos com segurança e respaldo legal. Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo.

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