Quase 80% dos leitos de UTI Covid-19 em Salvador são ocupados por pessoas do interior e Leo Prates fala em "caravanas"
Sem estrutura, argumenta Prates, as unidades alocam pessoas em colchões, poltronas e em macas nos corredores
O secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, pediu nesta segunda-feira (10/1) para que prefeitos e responsáveis pela saúde de municípios do interior estruturem os hospitais locais para evitar um colapso nas Unidades de Pronto Atendimento da cidade. Hoje, 78% dos internados em leitos de UTI Covid na capital vêm de outras cidades baianas.
“Quero pedir ajuda dos colegas prefeitos, do prefeito e meus colegas secretários de saúde, que é necessário infraestrutura dos interiores melhorarem em termos de recepção e primeiro atendimento para o cidadão. Estamos recebendo caravanas em nossas UPAs”, avisou, em entrevista coletiva virtual promovida pela Prefeitura.
“Nós, eu preciso dizer com muita verdade, estamos tendo que colocar colchões no chão, poltronas, macas nos corredores, porque a orientação do prefeito é não deixar de dar atendimento a ninguém. Mas Salvador sozinha não vai comportar toda a pressão”, emendou.
O titular da SMS ainda continuou, acrescentando que, caso o colapso venha a acontecer, seria o pior cenário desde o início da pandemia.
Atualmente, Salvador, dispõe de 115 leitos de UTI adulto e outros 20 pediátricos. São ainda 130 leitos de enfermaria adulto e outros 30 pediátricos. O prefeito Bruno Reis (DEM) ainda anunciou a abertura de mais 30 leitos no Hospital Sagrada Família e da reabertura do gripário da UPA Santo Inácio/Pirajá. (Atualizada às 10h45 com a informação dos leitos do Sagrada Família)
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