Profissionais da beleza fecham faixa da Avenida ACM e pedem para voltar ao trabalho
Profissionais da beleza fecham faixa da Avenida ACM e pedem para voltar ao trabalho
Um grupo de profissionais da beleza se reuniu na manhã desta segunda-feira (6/7) na avenida Antônio Carlos Magalhães, em frente ao Shopping da Bahia, para pedir a reabertura do serviço. A atividade está proibida de atuar desde o final de março quando a pandemia começou e diversos estabelecimentos foram proibidos de funcionar para conter o avanço da Covid-19 em Salvador.
O barbeiro Édson da Paz diz que tentou conversar com as autoridades para aturem com segurança e respeitando os protocolos de distanciamento, mas sem sucesso. "Infelizmente nossas autoridades, até o momento, não criaram nenhum tipo de programa de amparo a esses profissionais. Já apresentamos os protocolos de segurança, mas ate o momento estamos sendo tratados com descaso e não aceitamos mais a situação", informou.
Segundo a Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador), o protesto começou por volta das 10h e o congestionamento chegou a atingir saída do bairro Itaigara. Ainda segundo o órgão, os manifestantes liberaram apenas uma via mas, mesmo assim, o motorista deve evitar a região.
OUTRO PROTESTO
Não é a primeira vez que a categoria vai às ruas. No dia 17 de junho, os profissionais protestaram na Praça Municipal, no centro de Salvador, para pedir a reabertura do serviço. O ato foi organizado pela Associação Baiana de Salões de Beleza e Estética (Abasbe).
Segundo a categoria, 54 mil estabelecimentos voltados para a área, que movimenta R$ 1 bilhão anualmente na capital, permanecem fechados. O serviço de beleza não é considerado essencial. Com isso, os profissionais ficam impossibilitados de arcar com despesas básicas.
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