Prevendo catástrofe, governadores enviam ofício ao Ministério da Saúde sobre variante; Delta ainda não está na Bahia
Estudos indicam a variante Delta com taxas de transmissibilidade 100% maiores do que o vírus original e 30% acima da variante Gama ( P;1).
O Fórum de Governadores enviou, nesta última quinta-feira (5/8), ofício ao ministro da Saúde Marcelo Queiroga solicitando apoio ao combate à variante Delta do novo coronavírus. Os administradores estaduais colocam no documento uma preocupação com uma terceira onda da Covid-19, impulsionada por essa variante.
No documento, os governantes solicitam vacinas adicionais ao Rio de Janeiro, um dos epicentros da disseminação da Delta. Na capital fluminense, a cepa representa 45% de todos os diagnósticos da Covid-19.
De acordo com o coordenador de vacinas do Fórum dos Governadores, Wellington Dias (PT), o aumento de casos relacionados à variante é um perigo não somente o Rio de Janeiro, mas para todo o país. Isso porque, São Paulo e Rio de Janeiro são pólos completamente integrados ao Brasil, o que facilitaria a disseminação da variante.
"São Paulo e Rio de Janeiro são pólos completamente integrados ao Brasil inteiro e mais destacadas portas de entrada e saída do Brasil para o mundo. Precisa conter a variante e ainda evitar propagação para o Brasil inteiro. Ainda estamos registrando muitas mortes e precisando acelerar vacinação. Mas precisando de mais vacinas”, afirmou.
No ofício, os governadores expressam "expectativa de que ações imediatas levadas a cabo por esse ministério sejam neste momento destinadas ao referido Estado, de modo a evitar uma catástrofe de proporções ainda mais graves no futuro próximo, caso o atual ritmo de transmissibilidade da variante Delta não seja contido em tempo hábil".
NORDESTE
Na Bahia, de acordo com a Sesab, ainda não registro da variante. O Comitê Científico do Nordeste emitiu uma recomendação aos prefeitos e governadores sobre a variante Delta.
Entre as orientações, recomenda-se a identificação de casos na sua fase inicial; o rastreamento de contatos para identificar indivíduos expostos à infecção; e a adoção de medidas de contenção de transmissão por meio do isolamento dos casos positivos e quarentena para os negativos.
Estudos indicam a variante Delta com taxas de transmissibilidade 100% maiores do que o vírus original e 30% acima da variante Gama (primeiramente conhecida como P.1). O Ministério da Saúde informou à Agência Brasil que recebeu e analisa o ofício.
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