Oxigenoterapia pode ajudar no tratamento de queimaduras
Médico explica que a oxigenoterapia hiperbárica (OHB) pode ser uma forte aliada como tratamento para cicatrização
Durante as festividades de São João, muitas pessoas fazem fogueiras e comemoram o período festivo com fogos de artifício. Mas esses elementos marcantes da tradição junina são a principal causa de queimaduras, que podem atingir desde a camada superficial da pele até os músculos e ossos e provocar risco de infecção e hipotermia no indivíduo.
Segundo o médico hiperbarista e sócio do Centro OxyRenova, Gabriel Mendes, a pele é um órgão essencial para a barreira de proteção e controle da temperatura corporal. “Por isso, qualquer paciente com queimaduras moderadas ou graves deve receber tratamento adequado o mais rápido possível, pois há sérios riscos de complicações”, explica.
"A oxigenoterapia hiperbárica (OHB) pode ser uma forte aliada como tratamento para cicatrização pós queimaduras, pois é direcionada para reduzir o edema, manter a hemodinâmica e a função renal, assim como evitar ou combater as infecções, preservar os tecidos viáveis, proteger a microcirculação, fortalecer as defesas inatas e prover os substratos essenciais para suportar os tecidos viáveis e a recuperação", afirma.
Além disso, há dispositivos de curativos avançados dotados de tecnologias que ajudam a tratar a queimadura. “Eles promovem a redução da necessidade de trocas frequentes de curativos, mantém a umidade ideal na lesão, aliviam a dor, controlam o odor, apresentam propriedades antimicrobianas, gerenciam sangramentos e, mais significativamente, têm como objetivo primordial acelerar o processo de cicatrização e proporcionar conforto ao paciente”, informa o médico.
ACIDENTES
Quando o indivíduo é acometido por queimadura não deve colocar produtos caseiros, como creme dental ou manteiga, em cima da área. "A pessoa deve evitar tocar na área afetada e não colocar gelo sobre a queimadura. O aconselhável é lavar a área afetada com água corrente fria ou gelada por pelo menos 20 minutos e, em casos mais graves, procurar atendimento médico imediatamente", aconselha Gabriel.
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