Neto diz que Prefeitura tem dificuldade para frear "paredões" e avalia primeiro dia de reabertura da fase 2
Neto diz que Prefeitura tem dificuldade para frear "paredões" e avalia primeiro dia de reabertura da fase 2
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), fez, na manhã desta terça-feira (11/8), uma avalição do primeiro dia da 2º fase de rebertura do comércio na capital baiana. O gestor, que falou ainda sobre os "paredões", classificou o balanço como positivo, apesar do aumento do número de veículos nas ruas.
"Tivemos um dia tranquilo. Tivemos um nível de aumento do número de veículos, que se alcançou o mesmo patamar antes da pandemia. Mas [o aumento] não foi acompanhado com o crescimento do número de pessageiros do transporte público, que é nossa maior preocupação. Se a gente andar diretinho nos próximos dias, tenho certeza que não haverá explosão do número de leitos. Assim, a gente consolida a fase dois e passa para a fase três".
Neto ainda falou sobre a importância de respeitar os protocolos de segurança. "Eu dei uma circulada na cidade, de carro. Eu não vi aglomeração, retenção de trânsito. todos muito comprometidos com o protocolo. Agora, é claro, que estamos falando de uma segunda-feira, não dá para fazermos uma análise conclusiva. Estou otimista, acho que há um nível de consciência enorme dos donos de bares, resturantes e academias", declarou.
"PAREDÕES" NA MIRA
O prefeito de Salvador se mostrou, porém, bastante preocupado com as constantes festas chamadas de "paredão" que têm ocorrido rotineiramente aos finais de semana. Para Neto, a população precisa cooperar também.
No último final de semana, duas aglomerações foram registradas nos bairros do Nordeste de Amaralina e São Caetano. Neste último, uma tentativa de chacina deixou um morto e seis feridos. "Depois que a festa está acontecendo, a gente pode chegar no local e desfazer a festa. Eu lamento estar acontecendo situações como essas [no Nordeste de Amaralina], que já está há cinco semanas com ações. Lamento pelos moradores, pelo comércio".
O democrata admitiu, porém, que a gestão tem problemas neste tipo de ação. "Agora, infelizmente, a Prefeitura tem suas limitações no poder de coibir. Não temos informações prévias sobre os 'paredões'. Pedi ações intesificadas no Nordeste de Amaralina, Santa Cruz e Pernambués. Eles são campeões em tudo. O papel do morador é decisivo para saber se o bairro vai caminhar com tranquilidade ou não", argumentou.
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