'Não podemos perder a confiança no sistema de transplantes', diz ministra da Saúde após doação de órgãos com HIV
Nísia Trindade diz que caso de transmissão de HIV deve ser apurado com rigor
Créditos da foto: Tomaz Silva | Agência Brasil
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou nesta terça-feira (29/10) que o governo federal tem trabalhado para o fortalecimento do Sistema Nacional de Transplantes. Segundo ela, o caso de seis pacientes que receberam órgãos infectados por HIV devido a uma falha no exame de detecção do vírus por um laboratório do Rio de Janeiro indignou a todos.
“Tivemos uma ação conjunta com Conselho Nacional de Justiça para enfrentar um gargalo do sistema, que é a doação de órgãos pelas famílias. Então estamos num caminho de fortalecer o sistema e é fundamental que algo dessa gravidade seja devidamente apurado, investigado com rigor e que a sociedade esteja informada, porque não podemos perder a confiança em nenhuma hipótese num sistema que é reconhecido mundialmente”, disse a ministra, destacando que o caso está sendo investigado pelas polícias Civil e Federal.
A ministra também falou sobre o acordo de cooperação técnica do Ministério da Saúde com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), para a fusão do Hospital dos Servidores do Estado com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, da UniRio.
Esse será o terceiro dos seis hospitais federais a sair da gestão direta do Ministério da Saúde. O Hospital do Andaraí passou para a administração da prefeitura do Rio de Janeiro e o Hospital de Bonsucesso está sendo gerido pelo Grupo Hospitalar Conceição, uma estatal vinculada ao próprio ministério.
“A ideia é justamente potencializar o Hospital do Servidores, respeitando as excelentes clínicas que existem lá. Os hospitais federais estão atendendo à população, mas com muita precariedade, sem o uso pleno da sua capacidade. E é isso que nós vamos mudar. Então é um trabalho a ser feito com o que há de melhor também hoje nesses hospitais, mas fazendo esse processo de recuperação, de reestruturação, em benefício da Saúde da população”, disse a ministra.
DENGUE
Em relação à dengue, que costuma ter aumento de casos no verão, a ministra afirmou que neste momento o governo está focado na prevenção, conscientizando a população a destinar 10 minutos de seus dias para buscar focos de mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue, e no uso de tecnologias de controle do inseto, com a liberação de mosquitos infectados pela bactéria Wolbachia.
Para o ano que vem, está prevista a aplicação de 9 milhões de doses da vacina contra a dengue em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade. O Ministério da Saúde ainda fará um diagnóstico para verificar em que municípios fará campanhas de vacinação. "Ainda estamos trabalhando com o Instituto Butantan, aguardando a possibilidade de aprovação de uma nova vacina para aumentar essa oferta [de imunizantes] e ter um plano de vacinação mais amplo".
Em encontro de ministros da Saúde do G20, no Rio de Janeiro, Nísia afirmou que a dengue se tornou um desafio global com as mudanças climáticas e que hoje a doença já atinge a maioria dos países.
LEIA MAIS: Ministério Público vai pedir pena máxima para Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, suspeitos de matar Marielle
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“Tivemos uma ação conjunta com Conselho Nacional de Justiça para enfrentar um gargalo do sistema, que é a doação de órgãos pelas famílias. Então estamos num caminho de fortalecer o sistema e é fundamental que algo dessa gravidade seja devidamente apurado, investigado com rigor e que a sociedade esteja informada, porque não podemos perder a confiança em nenhuma hipótese num sistema que é reconhecido mundialmente”, disse a ministra, destacando que o caso está sendo investigado pelas polícias Civil e Federal.
A ministra também falou sobre o acordo de cooperação técnica do Ministério da Saúde com a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), para a fusão do Hospital dos Servidores do Estado com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, da UniRio.
Esse será o terceiro dos seis hospitais federais a sair da gestão direta do Ministério da Saúde. O Hospital do Andaraí passou para a administração da prefeitura do Rio de Janeiro e o Hospital de Bonsucesso está sendo gerido pelo Grupo Hospitalar Conceição, uma estatal vinculada ao próprio ministério.
“A ideia é justamente potencializar o Hospital do Servidores, respeitando as excelentes clínicas que existem lá. Os hospitais federais estão atendendo à população, mas com muita precariedade, sem o uso pleno da sua capacidade. E é isso que nós vamos mudar. Então é um trabalho a ser feito com o que há de melhor também hoje nesses hospitais, mas fazendo esse processo de recuperação, de reestruturação, em benefício da Saúde da população”, disse a ministra.
DENGUE
Em relação à dengue, que costuma ter aumento de casos no verão, a ministra afirmou que neste momento o governo está focado na prevenção, conscientizando a população a destinar 10 minutos de seus dias para buscar focos de mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue, e no uso de tecnologias de controle do inseto, com a liberação de mosquitos infectados pela bactéria Wolbachia.
Para o ano que vem, está prevista a aplicação de 9 milhões de doses da vacina contra a dengue em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos de idade. O Ministério da Saúde ainda fará um diagnóstico para verificar em que municípios fará campanhas de vacinação. "Ainda estamos trabalhando com o Instituto Butantan, aguardando a possibilidade de aprovação de uma nova vacina para aumentar essa oferta [de imunizantes] e ter um plano de vacinação mais amplo".
Em encontro de ministros da Saúde do G20, no Rio de Janeiro, Nísia afirmou que a dengue se tornou um desafio global com as mudanças climáticas e que hoje a doença já atinge a maioria dos países.
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