Multicentro Carlos Gomes promove atividades de conscientização sobre doença falciforme
Segundo a Secretária Municipal de Saúde (SMS), o objetivo é promover a prevenção, o autocuidado e a informação sobre a doença e os locais que atendem esses pacientes
Créditos da foto: Jefferson Peixoto/Secom PMS
Até a próxima sexta-feira (26/10), o Multicentro de Saúde Carlos Gomes promove a feira de saúde e empreendedorismo "Pensar, Empreender!", em alusão à Semana da Doença Falciforme. As ações acontecem das 10h às 15h, na entrada principal da unidade de saúde, situada na Rua Carlos Gomes, no Centro.
No local, estandes exibem roupas e artesanatos produzidos por pacientes ou familiares de pessoas com Doença Falciforme, além de distribuição de folders e explicação sobre a enfermidade por profissionais de saúde. Segundo a Secretária Municipal de Saúde (SMS), o objetivo é promover a prevenção, o autocuidado e a informação sobre a doença e os locais que atendem esses pacientes.
"Este mês, no dia 27 de outubro, comemora-se o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme. Desta forma, a cada ano enfatizamos a data, com o objetivo de dar mais visibilidade sobre a doença, os cuidados à saúde e sobre o diagnóstico precoce através do Teste do Pezinho”, explica a gerente da unidade, Paloma Xavier.
A DOENÇA
O ambulatório do Multicentro de Saúde Carlos Gomes conta com 1.062 pessoas com doença falciforme cadastradas. Trata-se de uma doença genética e hereditária caracterizada por uma mutação no gene que produz a hemoglobina (HbA), fazendo surgir uma hemoglobina mutante denominada S (HbS), que é de herança recessiva. Apesar das particularidades que distinguem as doenças falciformes e das variadas gravidades, todas essas doenças têm manifestações clínicas e hematológicas semelhantes.
Nas pessoas com doença falciforme, as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue), que em condições adequadas são redondas, assumem a forma de "meia-lua" ou "foice" (daí o nome "doença falciforme"). Essa mudança de formato ocorre em situações de esforço físico, estresse, frio, traumas, desidratação, infecções, entre outros.
Nesse formato, os glóbulos vermelhos não oxigenam o organismo de maneira satisfatória, porque têm dificuldade de passar pelos vasos sanguíneos, causando má circulação em quase todo o corpo.
As manifestações clínicas da doença falciforme podem afetar, assim, quase todos os órgãos e sistemas. Podem ocasionar crises de dor, icterícia, anemia, infecções, síndrome mão-pé, crise de sequestração esplênica, acidente vascular encefálico, priapismo, síndrome torácica aguda, crise aplásica, ulcerações, osteonecrose, complicações renais, oculares, entre outras.
O diagnóstico é feito, principalmente, no Programa Nacional de Triagem Neonatal – Teste do Pezinho. Crianças a partir dos quatro meses de idade, jovens e adultos que ainda não fizeram diagnóstico para detecção da doença podem realizar o exame de sangue chamado eletroforese de hemoglobina, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Este exame está inserido também na rotina do pré-natal, garantido a todas as gestantes e parceiros.
Se feito precocemente, o diagnóstico ajuda a reduzir os danos causados pelos sintomas, a exemplo da diminuição das crises de dor e da redução da necessidade de transplantes de forma precoce, resultando em mais qualidade de vida para o paciente e toda a família.
LEIA MAIS: Outubro Rosa: Shopping recebe campanha de doação de cabelos e espaço saúde para mulheres
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No local, estandes exibem roupas e artesanatos produzidos por pacientes ou familiares de pessoas com Doença Falciforme, além de distribuição de folders e explicação sobre a enfermidade por profissionais de saúde. Segundo a Secretária Municipal de Saúde (SMS), o objetivo é promover a prevenção, o autocuidado e a informação sobre a doença e os locais que atendem esses pacientes.
"Este mês, no dia 27 de outubro, comemora-se o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme. Desta forma, a cada ano enfatizamos a data, com o objetivo de dar mais visibilidade sobre a doença, os cuidados à saúde e sobre o diagnóstico precoce através do Teste do Pezinho”, explica a gerente da unidade, Paloma Xavier.
A DOENÇA
O ambulatório do Multicentro de Saúde Carlos Gomes conta com 1.062 pessoas com doença falciforme cadastradas. Trata-se de uma doença genética e hereditária caracterizada por uma mutação no gene que produz a hemoglobina (HbA), fazendo surgir uma hemoglobina mutante denominada S (HbS), que é de herança recessiva. Apesar das particularidades que distinguem as doenças falciformes e das variadas gravidades, todas essas doenças têm manifestações clínicas e hematológicas semelhantes.
Nas pessoas com doença falciforme, as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue), que em condições adequadas são redondas, assumem a forma de "meia-lua" ou "foice" (daí o nome "doença falciforme"). Essa mudança de formato ocorre em situações de esforço físico, estresse, frio, traumas, desidratação, infecções, entre outros.
Nesse formato, os glóbulos vermelhos não oxigenam o organismo de maneira satisfatória, porque têm dificuldade de passar pelos vasos sanguíneos, causando má circulação em quase todo o corpo.
As manifestações clínicas da doença falciforme podem afetar, assim, quase todos os órgãos e sistemas. Podem ocasionar crises de dor, icterícia, anemia, infecções, síndrome mão-pé, crise de sequestração esplênica, acidente vascular encefálico, priapismo, síndrome torácica aguda, crise aplásica, ulcerações, osteonecrose, complicações renais, oculares, entre outras.
O diagnóstico é feito, principalmente, no Programa Nacional de Triagem Neonatal – Teste do Pezinho. Crianças a partir dos quatro meses de idade, jovens e adultos que ainda não fizeram diagnóstico para detecção da doença podem realizar o exame de sangue chamado eletroforese de hemoglobina, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Este exame está inserido também na rotina do pré-natal, garantido a todas as gestantes e parceiros.
Se feito precocemente, o diagnóstico ajuda a reduzir os danos causados pelos sintomas, a exemplo da diminuição das crises de dor e da redução da necessidade de transplantes de forma precoce, resultando em mais qualidade de vida para o paciente e toda a família.
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