Ministro diz que gripe aviária não deve impactar preço da carne de frango

Carlos Fávaro disse que que os focos de gripe aviária identificados no RS não terão um impacto relevante

Por Dinaldo dos Santos.

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, declarou nesta segunda-feira (19) que os focos de gripe aviária identificados no Rio Grande do Sul não terão um impacto relevante no valor da carne de frango, mesmo com a interrupção das exportações para mais de uma dezena de nações.

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"Acredito muito mais em pequenas variações, pode ter um excesso de oferta, 10 e 15 dias, e aí vai direcionando para outro lugar, retomando para algum país que flexibilizará seu protocolo. Portanto, eu acredito muito mais na estabilidade", disse em entrevista coletiva.

Apesar da gripe aviária, Carlos Fávaro acredita em estabilidade. Foto: Lula Marques | Agência Brasil

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil exportou 5,2 milhões de toneladas de carne de frango em diversos formatos para 151 nações, gerando uma receita de US$ 9,9 bilhões. Aproximadamente 35,3% de toda a carne de frango produzida no Brasil é exportada.

Gripe aviária: exportações de frango concentram no sul

Essas exportações estão concentradas em 78% no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os mercados internacionais mais relevantes para os produtos da cadeia brasileira de frango incluem China, Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Filipinas, União Europeia, México, Iraque e Coreia do Sul, representando mais de 60% do total exportado.

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Por gripe aviária, exportações de frango são suspensas. Foto: Ilustração | Pexels

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"A experiência adquirida, no caso da [doença] Newscasttle, no ano passado, os preços não abaixaram tanto. Segundo, não vai ficar tão grande a restrição, porque é possível que, durante o período dos 28 dias, e a gente está confiante de que vai conseguir segurar dentro do raio, do caso específico, há a volta gradativa à normalidade. E outro fator que dará estabilidade de preços, que imagino, é que 70% da produção já fica no mercado interno. Então, estamos falando de 30%, se fechasse para todo mundo", explicou o ministro.

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