Ministério da Saúde cancela compra da Covaxin; supostas irregularidades no contrato são discutidas na CPI
Por conta das irregularidades apresentadas, foi apresentada uma queixa-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, decidiu - nesta terça-feira (29/6) - cancelar o acordo de compra com a vacina indiana Covaxin. A informação foi dada pelo próprio ministro, que garantiu a repórteres da CNN e da Veja que o cancelamento será feito ainda nesta terça, mesmo dia em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de uso emergencial.
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A aquisição foi alvo de denúncias na semana passada e passou a ser discutida na Comisão Parlamentar de Inquérito na semana passada. Por conta das irregularidades apresentadas, foi apresentada uma queixa-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O perfil oficial do Ministério da Saúde no twitter escreveu que não houve irregularidades. "De acordo com a análise preliminar da CGU, não há irregularidades no contrato, mas, por compliance, a pasta optou por suspender o contrato para análise aprofundada [...] Vale ressaltar que o Governo Federal não pagou nenhum centavo pela vacina Covaxin", defendeu.
Vale ressaltar que o Governo Federal não pagou nenhum centavo pela vacina Covaxin. A medida não compromete o ritmo da vacinação contra Covid-19 no Brasil, já que não há aprovação da Anvisa para uso emergencial nem definitivo do imunizante.
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— Ministério da Saúde (@minsaude) June 29, 2021
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