Anvisa recebe pedido de uso emergencial da Covaxin, foco da CPI da Covid
Imunizante entrou na mira da CPI da Pandemia após supostas irregularidades denunciadas pelos irmãos Miranda
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta terça-feira (29/6) pedido de uso emergencial em caráter experimental da vacina Covaxin.
A solicitação foi feita pela empresa Precisa Comercialização de Medicamentos. Em nota, a Anvisa diz que já iniciou a triagem dos documentos presentes no pedido.
O prazo de análise varia de sete dias úteis a até 30 dias. A agência, porém, também pode suspender o prazo e pedir mais informações ao laboratório caso necessite de mais documentos.
A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de registro, monitoramento e inspeção de medicamentos. Em 4 de junho, a Anvisa autorizou a importação excepcional da Covaxin pelo Ministério da Saúde para distribuição e uso em condições controladas.
O imunizante, no entanto, deverá ser aplicado apenas em adultos, de 18 a 60 anos, e não poderá ser utilizada em gestantes, puérperas, lactantes e indivíduos com comorbidades.
O pedido da Precisa ocorre em meio a suspeitas de irregularidades na compra, por parte do Governo Federal, da vacina indiana contra a Covid-19, algo que está sendo investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado.
Na segunda-feira (28/6), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Pandemia, apresentou notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após denúncia do deputado Luis Miranda (DEM-DF) apontando que o chefe do Executivo ignorou alertas a respeito de supostas irregularidades na compra do imunizante.
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