China estuda formas de aumentar a eficácia de suas vacinas contra Covid-19; mistura seria uma delas
Outra alternativa é a de ajustar o intervalo entre as doses ou aumentar o número dela
A China admitiu pela primeira vez, neste último sábado (10/4), que considera misturar as vacinas já produzidas para torná-las mais efetivas contra à Covid-19. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo Gao Fu, chefe do Centro Chinês para Controle de Doenças, "está agora sob consideração formal se devemos usar diferentes vacinas de diferentes linhas técnicas para o processo de imunização". Ou seja, misturar a aplicação de seus fármacos com outros.
Outra alternativa é a de ajustar o intervalo entre as doses ou aumentar o número dela. Segundo Gao, é preciso "resolver o problema de que a eficácia das vacinas existentes não é alta".
A reportagem da Folha procurou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, sócio do laboratório chinês Sinovac no desenvolvimento da Coronavac, para comentar sobre o caso, porém não obteve resposta.
As duas principais vacinas do país, a Coronavac e a Sinopharm, utilizam vírus inativados para estimular a resposta imune nos inoculados. A eficácia da vacina CoronaVac, que também é usada no Brasil, chegou a ser avaliada em 50,4% por pesquisadores, perto do limite de 50% que os especialistas em saúde estabeleceram para considerar que uma vacina tem utilidade.
Acompanhe todas as notícias sobre o novo coronavírus.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.