Em depoimento à CPI da Covid-19, presidente da Anvisa revela que "análise da Sputnik está parada"

Agência aguarda que desenvolvedora nacional do imunizante, a União Química, forneça as informações pendentes.

Por Da Redação.

Em depoimento à CPI da Covid-19, presidente da Anvisa revela que "análise da Sputnik está parada" Agência Brasil

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, afirmou, nesta terça-feira (11/5), durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que a análise de importação e uso emergencial da vacina russa Sputnik V está parada.

Segundo Barra Torres, a autorização de uso emergencial da Sputnik V no Brasil está em análise, mas esta análise encontra-se parada para que a União Química forneça documentos faltantes. Agora, de acordo com o presidente da Anvisa, a iniciativa tem de ser do laboratório para apresentar as informações.

“Tão logo eles apresentem, a análise será feita dentro do prazo legal, e o nosso posicionamento será firmado”, afirmou. 

O diretor-presidente da Anvisa enfatizou ainda que a recusa de importação das doses não descredibiliza a eficácia do imunizante.

“Importante que se entenda que esse processo que fizemos, de interrupção ou negativa da autorização excepcional de importação, não deve somar à marca nenhum pensamento negativo. Infelizmente, uma série de acusações feitas pelo próprio desenvolvedor nos fez colocar de forma mais clara os motivos de indeferimento”, explicou.

O diretor-presidente da Anvisa foi convocado a pedido de quatro requerimentos apresentados na CPI da Covid. O primeiro deles foi de autoria do senador Angelo Coronel (PSD-BA), que questiona o fato da agência reguladora ter negado autorização à vacina russa contra a covid-19, Sputnik V, produzida pelo laboratório Gamaleya.

A liberação do uso da Sputnik em território nacional é do interesse direto dos governadores. Estados, incluindo a Bahia, têm negociado diretamente com a fabricante e tentam importar as vacinas, independente do Governo Federal.

Em 26 de abril, a Anvisa, em decisão unânime, negou a importação, em caráter excepcional e temporário, da vacina russa Sputnik V.

Além de Barra Torres, a CPI da Covid já ouviu depoimentos dos ex-ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, e do atual gestor da pasta, Marcelo Queiroga.

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