Eleição na pandemia: TSE pede doação de 9,7 milhões de máscaras e 5,2 milhões de frascos de álcool em gel
Eleição na pandemia: TSE pede doação de 9,7 milhões de máscaras e 5,2 milhões de frascos de álcool em gel
A pandemia do novo coronavírus alterou não só a data das eleições municipais 2020 como também a dinâmica da votação. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou em agosto um edital em que solicita a doação de 9,7 milhões de máscaras, 1,9 milhão de protetores faciais (faceshield), 5,2 milhões de frascos de álcool em gel (com capacidade de 100 ml a 1l) e 1,9 milhão de canetas esferográficas de tinta azul. As informações foram divulgadas pelo jornal Estadão nesta sexta-feira (4/9).
Dentre as máscaras, 7,5 milhões delas iriam para mesários, que precisam trocá-las ao longo do dia, e o restante para o público que eventualmente comparecer às seções eleitorais sem a proteção. Os outros equipamentos, como a caneta para assinar o caderno de votação e o frasco de álcool em gel, a Justiça Eleitoral pretende sugerir que cada eleitor leve os itens, mas precisa garantir o estoque caso o material seja esquecido.
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Além disso, os eleitores poderão comparecer às urnas das 7h às 17h do dia 15 de novembro (e 29 de novembro, caso haja segundo turno), uma hora a mais que as votações passadas, na intenção de reduzir o risco de aglomerações. Ainda de acordo com a reportagem, pelo menos 26 empresas já se inscreveram para doar os materiais, entre elas a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Ambev.
O TSE espera que as pessoas também se predisponham a doar seu tempo, trabalhando como mesários voluntários. Com a política de distanciamento social e os riscos de infecção pelo novo coronavírus, há o receio de que as pessoas convocadas não queiram participar. A estimativa é que se atinja 1,6 milhão de mesários, cada um recebendo máscaras cirúrgicas descartáveis, proteção do tipo “face shield” e álcool em gel.
TEMPO
Para acelerar o tempo que cada eleitor leva para escolher seus candidatos na urna, o TSE também decidiu deixar de lado a identificação por biometria. Além disso, o fato de haver menos urnas no pleito poderá atrasar a votação, que terá mais pessoas por seção.
O TSE não conseguiu concluir a tempo uma licitação milionária para a compra de novos aparelhos e teve que fazer o remanejamento dos eleitores. Segundo o Estadão, a média por cada seção eleitoral saltará de 380 para 430 segundos. Técnicos do TSE, no entanto, apontam que o fato de a campanha deste ano ser municipal reduz os riscos, já que os eleitores escolherão apenas dois candidatos.
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