Vereadora de Salvador diz que há necessidade de debater sobre 'Conscientização Antiaborto'
A vereadora lembrou que seguirá sempre contra a pauta abortista e repudiou declarações de políticos que já levantaram a possibilidade da discussão da legalização no Brasil
Autora da Lei 8.880/2015, que marca o Dia Municipal da Conscientização Antiaborto, a vereadora de Salvador, Cátia Rodrigues (UB), comentou nesta sexta-feira (13/05), a necessidade do debater sobre o tema que tem ganhado cada vez mais discussões no Brasil e no mundo.
Defensora de medidas que protejam a vida, inclusive a de crianças, a vereadora lembrou que o aborto é um crime tipificado, conforme prevê o Código Penal, e que a Lei, celebrada sempre na segunda sexta-feira do mês de maio, surgiu com o intuito de promover a prevenção à gravidez indesejada.
“Estamos falando de uma vida que está sendo gerada. O aborto, além de ser crime, é uma crueldade com quem não pode se defender. Precisamos falar sobre métodos contraceptivos que informem a sociedade para que seja evitada a gravidez indesejada. A proposta da Lei não é somente lembrar que estamos falando de um crime, mas também de informar e conscientizar sobre os danos físicos e psicológicos que um aborto provocado traz para as mulheres”, disse Cátia Rodrigues.
A vereadora lembrou que seguirá sempre contra a pauta abortista e repudiou declarações de políticos que já levantaram a possibilidade da discussão da legalização no Brasil.
“Quem defende o aborto está contra a vida. Não é tirando a vida de um ser que vamos resolver os problemas da gravidez indesejada. Não precisamos ir ao extremo, pois não podemos trabalhar com as consequências e sim, com as causas. Precisamos de políticas públicas que tragam conscientização dos males do aborto é como evitar a gravidez indesejada e é essa a proposta do projeto! A Bíblia diz que o nosso povo padece por falta de conhecimento, e nós precisamos fazer com que as pessoas tenham informações sobre esses e outros temas. Jamais apoiarei a legalização”, completou.
O Brasil, de acordo com pesquisa realizada pela edição de 2021 do estudo Global Views on Abortion, da Ipsos, é o quinto menos favorável à legalização total do aborto, em um conjunto de 27 países analisados. De 2016 a 2020, o Ministerio da Saúde, registrou 877.863 mil atendimentos a mulheres nas condições de aborto mal sucedido ou espontâneo.
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