Binho Galinha reage após STJ anular operação: 'Verdade prevaleceu'
Binho Galinha comemora decisão que anulou provas da Operação El Patrón por uso irregular de dados sigilosos
Por Da Redação.
O deputado estadual Binho Galinha (sem partido) reagiu à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou a anulação dos atos da Operação El Patrón, conduzida pela polícia em Feira de Santana e região. Em nota divulgada na tarde desta quarta-feira (25), o parlamentar afirmou ter recebido a decisão com "serenidade e respeito", destacando que ficou reconhecida "a ilegalidade no uso de relatórios sigilosos do Coaf sem autorização judicial".
A defesa de Binho sustentava que houve violação ao devido processo legal. Segundo a assessoria do deputado, "desde o início, o deputado sempre esteve à disposição da Justiça e confiante de que a verdade prevaleceria. Ao longo de todo o processo, reafirmou seu compromisso com a legalidade e a transparência, respeitando os trâmites legais e colaborando com todas as autoridades envolvidas".
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A decisão do STJ foi proferida pelo ministro Joel Ilan Paciornik, relator do caso, que considerou inválido o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) utilizado na apuração, uma vez que foi requisitado pela polícia sem autorização judicial prévia e antes da abertura formal de inquérito.
"A decisão do STJ reforça a importância do devido processo legal e do respeito às garantias constitucionais. O deputado segue firme no exercício do mandato, focado em continuar representando o povo baiano com responsabilidade e dedicação", conclui a nota.
Além de beneficiar Binho Galinha, o entendimento também favorece sua esposa, Mayana Cerqueira, seu filho, João Guilherme Escolano, e outros réus investigados na ação penal. A Operação El Patrón apurava suposto envolvimento do grupo com extorsão, exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro.
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