Tiago Correia reage à invasão da casa de deputado: 'Não aceitaremos'
Líder da oposição, Tiago Correia reagiu à invasão afirmando que intimidações não serão aceitas
Por Da Redação.
O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Tiago Correia (PSDB), se pronunciou nesta quarta-feira (11) após a invasão da residência do deputado estadual Diego Castro (PL), presidente da Comissão de Segurança Pública e Direitos Humanos da Casa.
O caso levanta suspeitas de motivação política. Embora nada tenha sido furtado, o imóvel foi revirado, o que chamou a atenção das autoridades. A Polícia Civil foi acionada e deve investigar o episódio.
Tiago Correia classificou o episódio como grave e afirmou que “trata-se de um atentado não apenas à esfera privada de um deputado legitimamente eleito, mas também a um dos pilares do regime democrático: o livre exercício do mandato parlamentar”.
O parlamentar também declarou que “não aceitaremos intimidações, ameaças veladas ou tentativas de coação contra qualquer membro desta Casa, especialmente quando relacionadas ao posicionamento político ou à atuação firme no cumprimento do dever”.
Ele defendeu apuração rigorosa e imparcial. “A democracia exige vigilância constante. E quando tocam em um de nós, tocam em todos que defendem a legalidade, a liberdade de expressão e a oposição responsável”, afirmou.
Correia reforçou que o bloco de oposição segue coeso diante do ocorrido. “Permanece unido, atento e determinado a seguir firme em sua missão de fiscalizar, propor e defender os interesses da população baiana com coragem, responsabilidade e espírito público”, disse.
O deputado também expressou solidariedade a Diego Castro e afirmou que medidas podem ser tomadas caso não haja resposta das autoridades. “Manifesto minha solidariedade ao deputado Diego Castro, à sua família e reafirmo nosso compromisso com a segurança institucional dos parlamentares e com o combate a qualquer tentativa de cerceamento político. Esperamos que os responsáveis sejam identificados e punidos com o rigor da lei. Vamos nos reunir com a Mesa Diretora da casa e, se for o caso, paralisar todas as votações até que uma resposta seja dada pela Secretaria de Segurança Pública”, concluiu.
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