“Tem aglomeração do bem agora?”, ironiza Mourão sobre manifestações contra o Governo Federal
Oposição foi às ruas no sábado (29/5), e promoveu atos contra o presidente Jair Bolsonaro, em 17 capitais no país.
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) ironizou, no início da manhã desta segunda-feira (31/5), as manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que aconteceram em vários estados durante o fim de semana.
“A gente sabe que tem oposição. Tem um núcleo duro aí que não gosta do nosso governo. Agora, foi aglomeração, né? Tem aglomeração do bem agora? Não tem! Distanciamento nenhum ali”, opinou o general.
No sábado (29/5), manifestantes de várias cidades do país foram às ruas contra o Governo Federal para pedir a prorrogação do auxílio emergencial, o impeachment do presidente e uma aceleração na vacinação contra a Covid-19.
Ao ser questionado sobre os pedidos de impeachment, Mourão minimizou a situação alegando que o "impeachment virou moda no Brasil”.
"Desde o fim do período de presidentes militares, não teve nenhum presidente que não tivesse passado sob ameaça de impeachment, sendo que dois foram efetivamente impichados. O presidente Sarney sofreu ameaças, o próprio Fernando Henrique, o presidente Lula. Terminar o governo, vamos para um processo eleitoral. Se a maioria da população quiser uma mudança, ela vota pela mudança. Assim que funciona".
Sobre a acusação de que a vacinação contra a Covid-19 não foi prioridade no governo durante a gestão da pandemia, tese levantada pela oposição durante os trabalhos da CPI da Covid no Senado, Mourão discordou.
"Não concordo. O governo procurou comprar as vacinas que tinha que comprar, com as dificuldades existentes. Agora mesmo, aquela questão da Pfizer, o próprio presidente da Argentina, Alberto Fernandez tá tendo problema com a Pfizer, porque não está aceitando as imposições da multinacional para a compra da vacina. A Argentina está sofrendo."
Questionado sobre motivos para rejeição, Mourão defendeu a democracia afirmando que a decisão da população deve ser demonstrada nas urnas durante as eleições. “Vamos para um processo eleitoral. Se a maioria da população quiser uma mudança, ela vota pela mudança. Assim que funciona”, finalizou.
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