Talita aciona MP-BA após Hospital do Subúrbio cobrar carteira de vacinação contra Covid-19 a visitante
"Tal medida é uma verdadeira afronta contra a nossa liberdade"
A deputada estadual Talita Oliveira (PSL) acionou, nesta sexta-feira (27/8), o Ministério Público da Bahia (MP-BA) após um homem ser impedido de visitar um parente no Hospital do Subúrbio, em Salvador, por não ter se vacinado contra a Covid-19.
Conforme a denúncia feita pelo seguidor da parlamentar, o rapaz - que não teve a identidade revelada - foi impedido de entrar na unidade médica por funcionários. A assessoria da deputada entrou em contato com o hospital ontem (26), que confirmou a informação.
Nas redes sociais, Talita condenou o episódio. "Acionamos o Ministério Público da Bahia assim que recebemos, em nosso gabinete, um vídeo de um amigo que acompanha o nosso trabalho denunciando o comportamento do Hospital do Subúrbio de só permitir visitas aos pacientes somente com a apresentação da carteira de vacinação contra a Covid-19", explicou.
Segundo ela, "tal medida é uma verdadeira afronta contra a nossa liberdade". "O hospital precisa respeitar o direito de um cidadão poder visitar o seu ente querido sem tal obrigação. A nossa liberdade não deverá nunca ser posta num balcão de negócios", acrescentou.
RESPOSTA DO HOSPITAL DO SUBÚRBIO
O Hospital do Subúrbio (HS) enviou uma nota de esclarecimento à imprensa, explicando que as visitas de familiares nas UTIs estavam suspensas por causa das medidas de segurança impostas diante da pandemia de Covid-19. Quando foram liberadas, na última quarta-feira (25), foi solicitada a apresentação do cartão de vacina.
Confira abaixo, na íntegra:
"O Hospital do Subúrbio (HS) esclarece que as visitas de familiares nas suas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) estavam suspensas, em decorrência das medidas de segurança impostas diante da pandemia de Covid-19. Na última quarta-feira, 25 de agosto, as visitas foram liberadas, sendo solicitada a apresentação do cartão de vacina como forma de preservar a segurança de pacientes e equipe multiprofissional, além de estimular o público a se imunizar com a segunda dose da vacina.
O HS informa que não houve proibição para entrada daqueles que não apresentaram o cartão de vacina ou que não foram vacinados, os quais tiveram acesso normal às unidades. A medida do HS possuía intuito educativo. Entretanto, ao tomar ciência do mal entendido, a orientação sobre a vacinação foi suspensa, deixando a responsabilidade de tal medida às autoridades sanitárias".
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