Sem Wagner, PT deve se reunir na sexta para articular estratégias para eleição; Moema e Caetano são ventilados
Diante deste panorama, há uma unanimidade: o prazo está curto. A demora numa definição poderia fortalecer a candidatura de ACM Neto (UB), líder nas pesquisas eleitorais divulgadas até o momento
Após a oficialização da desistência do senador Jaques Wagner de disputar a eleição pelo Governo da Bahia, a Executiva Estadual do PT se reúne na próxima sexta-feira (4/3) para discutir qual será a tática eleitoral do partido para o pleito.
A informação foi apurada pelo Aratu On com três pessoas ligadas à militância do partido. A assessoria de imprensa do PT confirmou que "até o final da semana" haverá um encontro para "definir os rumos que serão seguidos a partir de agora". De acordo com as informações obtidas pela reportagem, a deliberação da maior parte das lideranças petistas é pela candidatura própria, embora, no momento, o nome do senador Otto Alencar (PSD) é o que esteja há mais tempo em voga no noticiário local.
Neste sentido, a cúpula do partido se reunirá para iniciar a avaliação da conjuntura atual. No encontro realizado na última segunda-feira (28/2), que oficializou a desistência de Wagner, apareceu novamente o nome da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, além do atual secretário de Relações Institucionais (Serin) do governo Rui Costa, Luiz Caetano, que é ex-prefeito de Camaçari. A informação foi reiterada pelo jornalista Casemiro Neto, do programa Cidade Aratu.
Apesar destes dois quadros, a avaliação interna é unânime: não há uma articulação forte neste sentido, no momento, para viabilizá-los, mas um processo ainda embrionário de levantamento de possibilidades. Lideranças petistas apontam que, até sexta, outros nomes podem surgir.
Diante desse panorama, há outra unanimidade: o prazo está curto. A demora numa definição poderia fortalecer a candidatura de ACM Neto (UB), líder nas pesquisas eleitorais divulgadas até o momento.
Setores do partido ainda consideram importante uma discussão ponderada a respeito de Otto. Apesar do sentimento da maior parte do partido da necessidade de uma candidatura própria, setores da legenda creem que, por ser um histórico da gestão Rui Costa, o senador precisa participar do diálogo.
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