Sem aporte, tarifa do metrô seria maior que R$ 11, diz Jerônimo

Após anunciar que não há reajuste na tarifa do metrô de Salvador, nesta quinta-feira (20), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) explicou que, sem o aporte financeiro feito pelo Governo da Bahia para custear a diferença entre o que é pago pelo usuário e o valor reajustado pela inflação, a tarifa passaria dos R$ 11.

De acordo com Jerônimo, sem o custeio do Governo do Estado, o passageiro que usasse o metrô pagaria um valor muito superior aos R$ 4,10 cobrados. Foto: João Brandão/Aratu On

---

O gestor estadual informou que foram investidos quase R$ 700 milhões para o custeio do sistema metroviário, para manter a tarifa nos R$ 4,10. “Nós apresentamos para o grupo de deputadas e deputados, vereadoras e vereadores, o custo se o estado não pagasse. Se utilizar um ônibus dentro de Salvador e depois entrar no metrô, ele [passageiro] pagaria R$ 11,41. E, se fosse um ônibus metropolitano e depois usasse o metrô, pagaria R$ 11”, afirmou.

Ainda segundo o governador, caso o passageiro usasse somente o metrô, teria que pagar o equivalente a R$ 9,21. Jerônimo ainda criticou a Prefeitura de Salvador, afirmando que, como o executivo municipal não cumpriu sua “parte no acordo” firmado com o Governo na construção do metrô, para que a frota de ônibus “alimentasse o sistema”. Como não vem ocorrendo, é preciso do custeio estatal para que “o metrô continue funcionando”.

“De lá prá cá nós não vemos o cumprimento do executivo municipal e temos arcado”, disse.

Por ano, o Governo da Bahia, segundo Jerônimo Rodrigues, paga quase R$ 700 milhões para custear o metrô. Foto: Divulgação/CCR Metrô Bahia

---