R$ 74 milhões: veja quanto cada deputado federal eleito pela Bahia recebeu do fundão eleitoral
O aumento ocorre no ano seguinte ao reajuste expressivo da verba para o fundão. Em 2018, o valor era de R$ 1,7 bilhão. Para este ano, o Congresso definiu o montante de R$ 4,9 bilhões
Os 39 deputados federais eleitos pela Bahia receberam, ao todo, R$ 74,2 milhões de verbas oriundas do fundo eleitoral. O valor é mais que o dobro do arrecadado em 2018, na última eleição geral, quando os congressistas eleitos obtiveram R$ 35.978.797 de recursos provenientes do chamado fundão.
A informação foi levantada pelo Aratu On, a partir de dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O aumento ocorre no ano seguinte ao reajuste expressivo da verba para o fundão. Em 2018, o valor era de R$ 1,7 bilhão. Para este ano, o Congresso definiu o montante de R$ 4,9 bilhões.
Entre os 10 primeiros, a maioria esmagadora é de filiados ao União Brasil, de ACM Neto: seis. O primeiro da lista é Leur Lomanto Jr., que teve à sua disposição R$ 3,2 milhões. Além deles, estão no top 10: José Rocha (R$ 2,96 milhões), Paulo Azi (R$ 2,95 milhões), Elmar Nascimento (R$ 2,86 milhões), Dal (R$ 2,8 milhões) e Arthur Maia (R$ 2,79 milhões).
Entre os 10 primeiros, há nomes como o da deputada federal reeleita Alice Portugal (PCdoB), segunda na lista, dona de R$ 3.064.725. Lídice da Mata (PSB), por sua vez, vem loto atrás, na terceira colocação, com R$ 3.003.117.
Presidente nacional interino do PP, sigla que faz parte da base de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), Cláudio Cajado obteve R$ 2.253.570.
No lado oposto da lista, há parlamentares que se elegeram sem verbas milionárias. É o caso de Ricardo Maia (MDB), que teve acesso a R$ 284,8 mil de aporte do fundo eleitoral. Jonga Bacelar (PL) foi agraciado com R$ 500 mil, mesmo valor de Capitão Alden (PL). O pastor Márcio Marinho (Republicanos) recebeu R$ 925 mil. Exceto eles, todos os outros 35 recepcionaram mais de R$ 1 milhão.
NÚMEROS TOTAIS
Ao todo, 531 pessoas tiveram acesso a recursos possibilitados pelo fundo eleitoral, com custo total de R$ 182 milhões. O montante é quase três vezes maios que o identificado em 2018, quando 323 candidatos receberam, ao todo, R$ 64 milhões.
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