Política

Roma diz que Bahia precisa despertar assim como o Brasil em 2018 quando Bolsonaro foi eleito

Roma salientou, além das tradições baianas de luta pela liberdade, a necessidade de dar voz aos cidadãos comuns, sem que isso implique riscos à liberdade

Por Da Redação

Roma diz que Bahia precisa despertar assim como o Brasil em 2018 quando Bolsonaro foi eleitoDivulgação

O candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), disse que a Bahia precisa despertar assim como o Brasil fez quando elegeu o presidente Jair Bolsonaro no pleito de 2018. "A verdade é que há quatro anos atrás, com a eleição do presidente Bolsonaro, o gigante despertou. Falta agora a mãe do gigante despertar. Porque a Bahia é fundamental nesse processo todo", declarou Roma, em entrevista à Rádio Brado, nesta quarta-feira (17/8).


"A Bahia tem origens e tradições libertárias", disse Roma, que rememorou, durante a entrevista, que a consolidação da Independência do Brasil ocorreu na Bahia no histórico e heróico 2 de Julho de 1823. "Mas, do lado de lá, temos velhas práticas políticas do empreguismo, do toma lá dá cá, da perseguição em pleno século 21", ressaltou Roma.


O candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro disse ainda que os adversários, notadamente ACM Neto (União Brasil) e Jerônimo Rodrigues (PT), sucumbem a uma maneira de governar fincada exclusivamente em aumentar impostos e deixar a sociedade subjugada. "Fazem isso para depois, em época de eleição, oferecer migalhas".


Roma salientou, além das tradições baianas de luta pela liberdade, a necessidade de dar voz aos cidadãos comuns, sem que isso implique riscos à liberdade. Ele pontuou que a eleição de Bolsonaro em 2018 deixou clara a oposição entre o mundo dos políticos e o mundo real. O ex-ministro da Cidadania ressaltou que deseja promover a altivez e a independência dos baianos para que possam se posicionar.


"Não queremos pessoas que sejam cada vez mais emparedadas e submissas a estruturas de poder que ficam perdurando. Porque o que se vê nesse processo é 'dança de cadeiras', 'toma lá dá cá' partidário, cada grupo poderoso olhando para o seu umbigo, separando o estado em quinhões como se fossem feudos para entregar para cada um", comentou Roma.


O candidato do PL afirmou que esse modelo cria uma sociedade apartada. "Isso não é saudável porque ninguém vive da porta pra dentro. Nós vivemos para a sociedade", comentou o ex-ministro. "Do outro lado, temos pessoas que querem um estado inchado para ocupar a posição de poder, cobrando mais impostos e deixando a sociedade fragilizada, menos competitiva", apontou Roma para quem, devido a isso, a Bahia vem perdendo paulatinamente investimentos para outros estados.


O ex-ministro da Cidadania enfatizou ainda que o despertar da Bahia defendido por ele deve ser expressada também na eleição de deputados estaduais e federais filiados ao partido do presidente, o PL. “É importante não votar em quem irá para Brasília para barganhar com o presidente Bolsonaro, pois vai ter muito gato por lebre por aí”, declarou.


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