Renan Calheiros inclui mais três nomes à lista de investigados da CPI
Ex-diretor preso pela Comissão e dois empresários farão parte da lista que já conta com dois ex-ministros
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou, na manhã desta quarta-feira (25/8) que o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano e o sócio da Belcher Emanuel Catori foram incluídos na lista de investigados. As informações são da CNN.
Roberto Dias chegou a ser preso em flagrante por algumas horas na Polícia Legislativa do Senado após o seu depoimento, em 29 de junho, sob a acusação de falso testemunho. Na semana passada, entretanto, a Justiça Federal de Brasília anulou a prisão do ex-diretor do Ministério e determinou a devolução da fiança paga.
Dias foi acusado de pedir 1 dólar de propina por dose de vacina. Ele foi exonerado do cargo na pasta em julho, logo após a divulgação de um encontro, para um chopp, com um suposto vendedor de vacinas em um shopping em Brasília.
Maximiano já era um dos principais alvos da comissão, mas ainda não estava na lista dos formalmente investigados. O depoimento do empresário, prestado no último dia 18, chegou a ser adiado quatro vezes por causa das constantes viagens à Índia, interpretadas por senadores como uma maneira de tentar evitar falar à CPI. A Precisa foi representante da Bharat durante a negociação da vacina indiana Covaxin.
Já Emanuel Catori, sócio da Belcher Farmacêutica, depôs nesta terça-feira (24/8) e admitiu que a reunião da qual participou no Ministério da Saúde, em abril, foi marcada pelo deputado e líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR) no entanto, negou influência do deputado nas negociações de vacinas com o Ministério.
Na mesma lista, já estão nomes como os do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o atual Marcelo Queiroga; o ex-ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros.
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