Política

'Não é essa a prioridade', diz Bruno Reis sobre PEC pelo fim da escala 6x1

Declaração foi feita à imprensa nesta quarta-feira (13)

Por Da Redação

'Não é essa a prioridade', diz Bruno Reis sobre PEC pelo fim da escala 6x1Betto Jr./Ascom PMS

"Não é essa a prioridade de discussão agora", disse o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), sobre a proposta de emenda constitucional (PEC) que busca o fim da escala de trabalho 6x1 (seis dias de trabalho e uma folga). A declaração foi feita à imprensa na manhã desta quarta-feira (13/11), durante a entrega de uma unidade da Academia Salvador e novos quiosques em Narandiba, na Avenida Edgar Santos


Pontuando que há uma "falta de conexão" entre Brasília e a realidade brasileira, o gestor afirmou que referida PEC não deve a mobilização da Câmara dos Deputados. "Temos que ver pautas e problemas urgentes que precisam ser enfrentados", iniciou.


"Tem matérias muito mais importantes e prioritárias do que estar ressurgindo assuntos polêmicos, tentando cada vez mais acirrar os ânimos entre os que são a favor e contra determinado assunto. O que eu defendo é consenso, equilíbrio, ação, resultado, entrega. Infelizmente, há essa falta de conexão entre o Congresso e a realidade brasileira", completou Bruno Reis.


EM TEMPO


Nesta quarta-feira (13), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da jornada de seis dias de trabalho atingiu a quantidade de assinaturas necessárias para ser protocolada na Câmara dos Deputados. São, até o momento, 194 assinaturas. Para que o texto fosse oficializado, ao menos 171 deputados deveriam assinar a proposta.


REPERCUSSÃO


A PEC ganhou as redes sociais e virou assunto de discussão entre parlamentares nos últimos dias, puxada pelo movimento 'Vida Além do Trabalho' (VAT), liderado pelo ex-balconista Rick Azevedo, hoje vereador pelo PSol no Rio de Janeiro. Visando mais qualidade de vida para o trabalhador, a proposta defende que a duração do trabalho normal não supere 8 horas diárias e 36 horas semanais, assim como acontece atualmente, visto que a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) prevê o máximo de 44 horas semanais.


No Congresso, o projeto ganhou força com assinatura dos deputados federais do Partido dos Trabalhadores (PT). Todos os 68 parlamentares da sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já assinaram o texto.


No PSol, além de Erika Hilton, todos os outros 13 deputados federais também são signatários do projeto. A proposta ainda conseguiu assinaturas de mais 13 parlamentares do PSB.


LEIA MAIS: Após fala de Bruno Reis, líder do União Brasil diz que partido apoiará fim da escala 6x1


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