Ministro pede que população pressione por aprovação de isenção do IR
O ministro cumpriu agenda em Salvador na manhã desta quinta-feira (10)
Por Matheus Caldas.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, pediu que a população pressione os congressistas para que o projeto de isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil seja aprovado pelo Congresso Nacional.
O ministro cumpriu agenda em Salvador na manhã desta quinta-feira (10), ao lado do governador Jerônimo Rodrigues (PT), e afirmou que o projeto de isenção do imposto de renda, enviado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é alvo de boicote “da elite brasileira”. “Essa é a cabeça deles”, criticou.
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"Então, o nosso povo que acha que isso é correto, é justo, trate de mobilizar, trate de pensar em uma mobilização, trate de dizer para os deputados e os senadores. Diga o seguinte: o povo brasileiro existe e aprova esse projeto, e que faça uma compensação para não tirar do Bolsa Família, do Pé-de-Meia, dos projetos sociais", acrescentou. Assista:
O projeto de lei que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas que ganham até R$ 5 mil mensais foi encaminhado pelo Executivo como parte do compromisso de campanha do presidente Lula. Atualmente, estão isentos os contribuintes com renda mensal de até R$ 2.824, após atualização realizada em 2024.
Segundo o governo, a proposta tem como objetivo aliviar a carga tributária da população de baixa e média renda, além de estimular o consumo e movimentar a economia. No entanto, enfrenta resistência entre parlamentares da oposição e de setores que apontam impacto significativo na arrecadação federal.
Estudos preliminares da Receita Federal indicam que a medida poderá reduzir a arrecadação em aproximadamente R$ 20 bilhões por ano. O governo federal, por sua vez, afirma que o impacto será compensado por medidas de aumento de receita sobre camadas mais altas e pela melhoria na fiscalização de tributos.
A proposta faz parte de um conjunto mais amplo de ações para a reforma tributária, que também inclui a revisão de benefícios fiscais e a implementação de um sistema mais progressivo de cobrança de impostos. Ainda não há data definida para a votação do projeto no Congresso.
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