Pesquisa da Quaest Consultoria divulgada pelo UOL, nesta quarta-feira (11/5), aponta que o ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) lidera as inten&ccedil;&otilde;es de voto para a Presid&ecirc;ncia no primeiro turno, com 46%.&nbsp;O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar, com 29%.&nbsp;

Os n&uacute;meros s&atilde;o relativos&nbsp;na pesquisa estimulada -&nbsp;quando uma lista com os nomes dos pr&eacute;-candidatos &eacute; apresentada ao entrevistado. Depois de Lula e Bolsonaro, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 7%; Jo&atilde;o Doria (PSDB), com 3%; e Andr&eacute; Janones (Avante), com 3%. A margem de erro &eacute; de dois pontos percentuais.&nbsp;

Simone Tebet (MDB) e Felipe D&#39;&Aacute;vila (Novo) aparecem cada um com 1%, resultando em empate t&eacute;cnico com Doria e Janones. Luciano Bivar (Uni&atilde;o Brasil) n&atilde;o pontuou.

Foram ouvidas 2 mil&nbsp;pessoas de 27 estados, face a face, entre os dias 5 a 8 de maio. O &iacute;ndice de confian&ccedil;a, segundo o instituto, &eacute; de 95%.

VEJA AS SIMULA&Ccedil;&Otilde;ES:

 
Cen&aacute;rio 1:

Lula (PT): 46% 
Jair Bolsonaro (PL): 29% 
Ciro Gomes (PDT): 7% 
Andr&eacute; Janones (Avante): 3% 
Jo&atilde;o Doria (PSDB): 3% 
Simone Tebet (MDB): 1% 
Felipe D&#39;&Aacute;vila (Novo): 1% 
Luciano Bivar (Uni&atilde;o Brasil): 0% 
Branco/nulo/n&atilde;o vai votar: 6% 
Indecisos: 3%

Cen&aacute;rio 2:

Lula (PT): 46% 
Jair Bolsonaro (PL): 31% 
Ciro Gomes (PDT): 9% 
Jo&atilde;o Doria (PSDB): 4% 
Branco/nulo/n&atilde;o vai votar: 7% 
Indecisos: 3%

Cen&aacute;rio 3:

Lula (PT): 50% 
Jair Bolsonaro (PL): 33% 
Jo&atilde;o Doria (PSDB): 5% 
Branco/nulo/n&atilde;o vai votar: 9% 
Indecisos: 3%

Cen&aacute;rio 4:

Lula (PT): 51% 
Jair Bolsonaro (PL): 33% 
Simone Tebet (MDB): 4% 
Branco/nulo/n&atilde;o vai votar: 9% 
Indecisos: 3%

Cen&aacute;rio 5:

Lula (PT): 48% 
Jair Bolsonaro (PL): 31% 
Ciro Gomes (PDT): 9% 
Simone Tebet (MDB): 2% 
Branco/nulo/n&atilde;o vai votar: 7% 
Indecisos: 3%

Cen&aacute;rio 6:

Lula (PT): 48% 
Jair Bolsonaro (PL): 32% 
Ciro Gomes (PDT): 10% 
Branco/nulo/n&atilde;o vai votar: 7% 
Indecisos: 3%

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<a href="https://aratuon.com.br/politica/datafolha-popularidade-de-lula-para-de-cair-mas-reprovacao-ainda-e-maior" target="_blank" rel="noopener">Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada neste s&aacute;bado (5)</a> aponta que o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) lidera todos os cen&aacute;rios estudados para a <a href="https://aratuon.com.br/secao/politica" target="_blank" rel="noopener">elei&ccedil;&atilde;o presidencial de 2026</a>. O levantamento, feito 18 meses antes do pleito, simulou cinco cen&aacute;rios distintos e, em todos, Lula aparece &agrave; frente dos poss&iacute;veis advers&aacute;rios da direita.
Mesmo em uma disputa direta com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que est&aacute; atualmente ineleg&iacute;vel, Lula tem vantagem. Segundo o instituto, &ldquo;Lula (PT) aparece com 36% das inten&ccedil;&otilde;es de voto, contra 30% de Bolsonaro (PL)&rdquo;.
+&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/politica/pesquisa-genial-quaest-lula-e-bolsonaro-empatariam-em-segundo-turno" target="_blank" rel="noopener">Pesquisa Genial/Quaest: Lula e Bolsonaro empatariam em segundo turno</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/4a0d796f-36b7-4d8e-849e-450dc265c43b.jpg?width=3600&amp;height=2308" alt="Al&eacute;m de Bolsonaro, outros nomes da direita foram testados em um embate com Lula. | Foto: Ricardo Stuckert/PR">
Al&eacute;m de Bolsonaro, outros nomes da direita foram testados, como os governadores Eduardo Leite (RS), Romeu Zema (MG), Ratinho Junior (PR) e Ronaldo Caiado (GO). Todos ficaram atr&aacute;s de nomes como Pablo Mar&ccedil;al (PRTB) e Ciro Gomes (PDT), com inten&ccedil;&otilde;es de voto entre 2% e 6%.
A pesquisa foi realizada entre ter&ccedil;a-feira (1&ordm;) e quinta-feira (3), com 3.054 pessoas de 16 anos ou mais em 172 munic&iacute;pios. A margem de erro &eacute; de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
<h2 style="text-align: justify;">Inten&ccedil;&atilde;o de voto para presidente em 2026</h2>
1&ordm; Cen&aacute;rio &ndash; Lula x Bolsonaro
<ul style="text-align: justify;">
<li>
Lula (PT): 36%
</li>
<li>
Jair Bolsonaro (PL): 30%
</li>
<li>
Ciro Gomes (PDT): 12%
</li>
<li>
Pablo Mar&ccedil;al (PRTB): 12%
</li>
<li>
Eduardo Leite (PSDB): 5%
</li>
<li>
Brancos/Nulos/Nenhum: 9%
</li>
<li>
N&atilde;o souberam responder: 2%
</li>
</ul>
2&ordm; Cen&aacute;rio &ndash; Sem Bolsonaro
<ul style="text-align: justify;">
<li>
Lula (PT): 35%
</li>
<li>
Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos): 15%
</li>
<li>
Ciro Gomes (PDT): 11%
</li>
<li>
Pablo Mar&ccedil;al (PRTB): 11%
</li>
<li>
Ratinho Junior (PSD): 5%
</li>
<li>
Eduardo Leite (PSDB): 3%
</li>
<li>
Romeu Zema (Novo): 3%
</li>
<li>
Ronaldo Caiado (Uni&atilde;o Brasil): 2%
</li>
<li>
Brancos/Nulos/Nenhum: 11%
</li>
<li>
N&atilde;o souberam responder: 3%
</li>
</ul>
3&ordm; Cen&aacute;rio &ndash; Eduardo Bolsonaro no lugar do pai
<ul style="text-align: justify;">
<li>
Lula (PT): 35%
</li>
<li>
Ciro Gomes (PDT): 12%
</li>
<li>
Eduardo Bolsonaro (PL): 11%
</li>
<li>
Brancos/Nulos/Nenhum: 12%
</li>
<li>
N&atilde;o souberam responder: 3%
</li>
</ul>
4&ordm; Cen&aacute;rio &ndash; Michelle Bolsonaro candidata
<ul style="text-align: justify;">
<li>
Lula (PT): 35%
</li>
<li>
Michelle Bolsonaro (PL): 15%
</li>
<li>
Brancos/Nulos/Nenhum: 10%
</li>
<li>
N&atilde;o souberam responder: 2%
</li>
</ul>
5&ordm; Cen&aacute;rio &ndash; Lula, Tarc&iacute;sio e Mar&ccedil;al
<ul style="text-align: justify;">
<li>
Lula (PT): 43%
</li>
<li>
Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos): 24%
</li>
<li>
Pablo Mar&ccedil;al (PRTB): 11%
</li>
<li>
Brancos/Nulos/Nenhum: 16%
</li>
<li>
N&atilde;o souberam responder: 2%
</li>
</ul>
<h2 style="text-align: justify;">Cen&aacute;rio sem Lula e Bolsonaro</h2>
<ul style="text-align: justify;">
<li>
Ciro Gomes (PDT): 19%
</li>
<li>
Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos): 16%
</li>
<li>
Fernando Haddad (PT): 15%
</li>
<li>
Pablo Mar&ccedil;al (PRTB): 12%
</li>
<li>
Ratinho Junior (PSD): 7%
</li>
<li>
Eduardo Leite (PSDB): 5%
</li>
<li>
Romeu Zema (Novo): 3%
</li>
<li>
Ronaldo Caiado (Uni&atilde;o Brasil): 2%
</li>
<li>
Brancos/Nulos/Nenhum: 17%
</li>
<li>
N&atilde;o sabem: 4%
</li>
</ul>
<h2 style="text-align: justify;">Rejei&ccedil;&atilde;o dos candidatos</h2>
O Datafolha tamb&eacute;m avaliou a taxa de rejei&ccedil;&atilde;o dos nomes testados. Os percentuais indicam os eleitores que disseram n&atilde;o votar &ldquo;de jeito nenhum&rdquo; em determinado candidato:
<ul>
<li style="text-align: justify;">
Jair Bolsonaro (PL): 44%
</li>
<li style="text-align: justify;">
Lula (PT): 42%
</li>
<li style="text-align: justify;">
Michelle Bolsonaro (PL): 27%
</li>
<li style="text-align: justify;">
Eduardo Bolsonaro (PL): 26%
</li>
<li>
Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos): 13%
</li>
</ul>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ae66855f-bfce-4742-9a17-c42f7905375f.jpg?width=5647&amp;height=3765" alt="O levantamento simulou cinco cen&aacute;rios distintos. | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Ag&ecirc;ncia Brasil">

O <a href="https://aratuon.com.br/secao/politica" target="_blank" rel="noopener">presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT)</a> registrou uma leve recupera&ccedil;&atilde;o na popularidade, ap&oacute;s uma queda no in&iacute;cio do ano. A nova pesquisa do Instituto Datafolha, realizada entre os dias 1&ordm; e 3 de abril, revela que, apesar da melhora, o presidente ainda n&atilde;o conseguiu conquistar um apoio consistente.
+ <a href="https://aratuon.com.br/politica/pesquisa-genial-quaest-lula-e-bolsonaro-empatariam-em-segundo-turno" target="_blank" rel="noopener">Pesquisa Genial/Quaest: Lula e Bolsonaro empatariam em segundo turno</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ae66855f-bfce-4742-9a17-c42f7905375f.jpg?width=5647&amp;height=3765" alt="mbora a aprova&ccedil;&atilde;o tenha aumentado, a rejei&ccedil;&atilde;o a Lula ainda &eacute; superior ao apoio. | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Ag&ecirc;ncia Brasil">
A pesquisa ouviu 3.054 pessoas em 172 cidades brasileiras e tem margem de erro de 2 pontos percentuais.
<h2 style="text-align: justify;">Principais Resultados da Pesquisa:</h2>
<ul style="text-align: justify;">
<li>
Aprova&ccedil;&atilde;o (&oacute;timo ou bom): subiu de 24% para 29%;
</li>
<li>
Reprova&ccedil;&atilde;o (ruim ou p&eacute;ssimo): caiu de 41% para 38%;
</li>
<li>
Avalia&ccedil;&atilde;o regular: manteve-se em 32%.
</li>
</ul>
Embora a aprova&ccedil;&atilde;o tenha aumentado, a rejei&ccedil;&atilde;o ainda &eacute; superior ao apoio. A pesquisa apontou que a infla&ccedil;&atilde;o, especialmente o aumento nos pre&ccedil;os dos alimentos, continua sendo um fator importante que pesa no bolso da popula&ccedil;&atilde;o.
Al&eacute;m disso, not&iacute;cias falsas sobre a taxa&ccedil;&atilde;o do Pix geraram confus&atilde;o e aumentaram a desconfian&ccedil;a do p&uacute;blico em rela&ccedil;&atilde;o ao governo.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ba11777b-f324-4bb9-9c19-054b69496b52.jpg?width=6000&amp;height=4000" alt="A pesquisa ouviu 3.054 pessoas em 172 cidades brasileiras e tem margem de erro de 2 pontos percentuais. | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Ag&ecirc;ncia Brasil">
<h2 style="text-align: justify;">Expectativas para o Futuro:</h2>
<ul style="text-align: justify;">
<li>
35% acreditam que Lula far&aacute; um bom governo daqui para frente;
</li>
<li>
35% acham que o governo ser&aacute; ruim ou p&eacute;ssimo;
</li>
<li>
28% acreditam que ser&aacute; regular.
</li>
</ul>
<h2 style="text-align: justify;">Impacto na Vida da Popula&ccedil;&atilde;o:</h2>
<ul style="text-align: justify;">
<li>
29% afirmam que a situa&ccedil;&atilde;o piorou desde que Lula assumiu;
</li>
<li>
28% dizem que melhorou (em julho de 2023, eram 26%);
</li>
<li>
42% consideram que a situa&ccedil;&atilde;o permaneceu igual (em dezembro de 2023, eram 51%).
</li>
</ul>
<h2 style="text-align: justify;">Avalia&ccedil;&atilde;o por Grupos Sociais:</h2>
A pesquisa tamb&eacute;m revela diferen&ccedil;as na avalia&ccedil;&atilde;o de Lula conforme caracter&iacute;sticas sociais e econ&ocirc;micas dos entrevistados.
<ul style="text-align: justify;">
<li>
Mulheres: 30% aprovam o governo, um aumento em rela&ccedil;&atilde;o aos 24% de fevereiro, mas abaixo dos 38% registrados em dezembro de 2024.
</li>
<li>
Pobres (at&eacute; 2 sal&aacute;rios m&iacute;nimos): A aprova&ccedil;&atilde;o caiu de 44% em dezembro para 30%.
</li>
<li>
Mais escolarizados (ensino superior): A aprova&ccedil;&atilde;o subiu de 18% para 31%.
</li>
<li>
Renda de 2 a 5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos: Aprova&ccedil;&atilde;o subiu de 17% para 26%.
</li>
<li>
Renda de 5 a 10 sal&aacute;rios e acima de 10 sal&aacute;rios: Em ambos os grupos, a aprova&ccedil;&atilde;o subiu de 18% para 31%.
</li>
</ul>
<h2 style="text-align: justify;">Avalia&ccedil;&atilde;o por Regi&otilde;es:</h2>
<ul>
<li style="text-align: justify;">
Nordeste: Lula mant&eacute;m maior apoio, com 38% de aprova&ccedil;&atilde;o.
</li>
<li>
Sudeste: A aprova&ccedil;&atilde;o subiu de 20% para 25%.
</li>
</ul>
Com informa&ccedil;&otilde;es do SBT News

O <a href="https://aratuon.com.br/politica/em-4a-sessao-de-julgamento-desembargador-vota-pela-cassacao-de-sergio-moro" target="_blank" rel="noopener">senador Sergio Moro</a> (Uni&atilde;o Brasil) fez duras cr&iacute;ticas ao <a href="https://aratuon.com.br/secao/politica" target="_blank" rel="noopener">governo do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT)</a> e afirmou que "a roubalheira est&aacute; totalmente descontrolada" no pa&iacute;s. As declara&ccedil;&otilde;es foram dadas nesta sexta-feira (4), em Salvador, durante o lan&ccedil;amento da pr&eacute;-campanha &agrave; presid&ecirc;ncia do governador de Goi&aacute;s, Ronaldo Caiado (Uni&atilde;o Brasil).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f253a979-d141-438e-ade6-aef58d9f7504.jpg?width=4300&amp;height=2878" alt="Foto: Lula Marques/Ag&ecirc;ncia Brasil">
"Acabou a preven&ccedil;&atilde;o &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o. A primeira coisa que esse governo Lula fez foi atacar a lei das estatais, que foi criada ap&oacute;s a Lava Jato para evitar esse descalabro administrativo. Hoje, todas as estatais federais est&atilde;o dando preju&iacute;zo, a gente est&aacute; vendo rombos bilion&aacute;rios, por exemplo, na Previ, que &eacute; uma indica&ccedil;&atilde;o do Lula, diz que &eacute; indica&ccedil;&atilde;o do Vaccari Neto. Tudo isso voltou com for&ccedil;a, a gente precisa ter um governo que tenha pol&iacute;tica de preven&ccedil;&atilde;o e combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o. A moral do pa&iacute;s foi destru&iacute;da pelo governo Lula e a&iacute; n&atilde;o tem como o pa&iacute;s dar certo", declarou Moro, destacando que o combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o deve ser um tema central na pr&oacute;xima disputa eleitoral.
O senador tamb&eacute;m defendeu a uni&atilde;o dos partidos de direita e centro-direita para as elei&ccedil;&otilde;es de 2026. "A gente precisa mudar o Brasil em 2026. Ningu&eacute;m aguenta mais o governo Lula. Tenho certeza que em 2026 os partidos de direita e centro-direita v&atilde;o se unir para a gente derrotar o PT e o Lula, porque a gente n&atilde;o aguenta mais", afirmou.
Moro tamb&eacute;m criticou a seguran&ccedil;a p&uacute;blica do governo federal e defendeu uma postura mais firme contra o crime. "Estou no Congresso, sou oposi&ccedil;&atilde;o, tenho feito meu papel para evitar o pior. Mas a gente precisa de um presidente forte, firme, n&atilde;o pode ter um presidente que passe a m&atilde;o na cabe&ccedil;a dos criminosos, como &eacute; esse governo federal, que &eacute; conivente. O Caiado est&aacute; se apresentando como pr&eacute;-candidato, precisamos dessa aglutina&ccedil;&atilde;o l&aacute; na frente", disse.
Ao ser questionado sobre a poss&iacute;vel volta de Jos&eacute; Dirceu &agrave; pol&iacute;tica, Moro afirmou que o ex-ministro deveria estar banido da vida p&uacute;blica. "Ele foi condenado na Lava Jato, a&iacute; depois dessa reviravolta pol&iacute;tica acabou sendo beneficiado. Mas ele j&aacute; tinha sido condenado pelo mensal&atilde;o pelo STF. Cidad&atilde;o considerado corrupto pela maior Corte do pa&iacute;s falando abertamente em nome do PT, do Lula. Isso &eacute; uma vergonha para o pa&iacute;s, a gente n&atilde;o pode tolerar esse tipo de coisa no Brasil. Por isso que a corrida presidencial acabou antecipada, porque o governo Lula j&aacute; acabou", finalizou.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/43a2ca8a-dfdc-41bf-95f5-dea3168aea0f.jpg?width=4300&amp;height=2867" alt="Foto: Lula Marques/Ag&ecirc;ncia Brasil">

O governo federal anunciou nesta quinta-feira (3) a expans&atilde;o do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) para fam&iacute;lias com renda mensal de at&eacute; R$ 12 mil, com prazos de at&eacute; 420 meses (35 anos) e taxa de juros de 10,50% ao ano &mdash; abaixo das praticadas no mercado, segundo o governo.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ff72933c-768c-4b12-959d-f845e95c02fa.png?width=634&amp;height=428" alt="Minha Casa, Minha Vida j&aacute; beneficiou milh&otilde;es de fam&iacute;lias. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/Ricardo Stuckert/PR">
A expectativa &eacute; que a<a href="https://aratuon.com.br/politica/lula-anuncia-antecipacao-do-13-salario-para-aposentados-entenda" target="_blank" rel="noopener"> medida beneficie pelo menos 120 mil fam&iacute;lias de classe m&eacute;dia</a>, com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil.
De acordo com o Minist&eacute;rio das Cidades, a expans&atilde;o foi viabilizada pelo Fundo Social do Pr&eacute;-Sal, que tamb&eacute;m passar&aacute; a financiar as faixas 1 e 2 do programa, voltadas para a popula&ccedil;&atilde;o de baixa renda.
Desde o relan&ccedil;amento do MCMV no in&iacute;cio do atual governo, em 2023, foram contratadas 1,2 milh&atilde;o de unidades habitacionais. A meta &eacute; alcan&ccedil;ar 2 milh&otilde;es at&eacute; o fim do <a href="https://aratuon.com.br/politica/pesquisa-genial-quaest-lula-e-bolsonaro-empatariam-em-segundo-turno" target="_blank" rel="noopener">mandato do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT)</a>, em dezembro de 2026.
Criado em 2009 durante o <a href="https://aratuon.com.br/politica/a-cada-dia-que-lula-abre-a-boca-mais-e-desacreditado-no-pais-diz-caiado" target="_blank" rel="noopener">primeiro governo Lula</a>, o Minha Casa, Minha Vida &eacute; o principal programa habitacional do pa&iacute;s e j&aacute; beneficiou milh&otilde;es de fam&iacute;lias.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c9b3e439-4325-4514-879e-1285b811f0fb.jpg?width=600&amp;" alt="Foto: Ricardo Stuckert | PR">
LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/celebridades/mc-mirella-se-revolta-com-manipulacao-em-foto-intima-vazada" target="_blank" rel="noopener"> Mc Mirella se revolta com manipula&ccedil;&atilde;o em foto &iacute;ntima vazada</a>

O presidente Lula (PT) sancionou a lei que garante tratamento odontol&oacute;gico e repara&ccedil;&atilde;o dent&aacute;ria &agrave;s mulheres v&iacute;timas de agress&otilde;es, que tenham resultado em danos &agrave; sa&uacute;de bucal. A norma, que integra o Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), foi publicada nesta quinta-feira (3) no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOU).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d4cf7066-f0d0-4f46-8259-a166822851fb.webp?width=1200&amp;height=720" alt="Mulheres v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia ter&atilde;o acesso a tratamento odontol&oacute;gico e reconstru&ccedil;&atilde;o dent&aacute;ria pelo SUS">
O programa prev&ecirc; a realiza&ccedil;&atilde;o de procedimentos como reconstru&ccedil;&atilde;o dent&aacute;ria, pr&oacute;teses, tratamentos est&eacute;ticos e ortod&ocirc;nticos. O atendimento ser&aacute; prioritariamente realizado em cl&iacute;nicas e hospitais p&uacute;blicos ou conveniados ao SUS. &nbsp;
Para ter acesso ao benef&iacute;cio, a mulher precisar&aacute; apresentar documentos que comprovem a situa&ccedil;&atilde;o de viol&ecirc;ncia. Os crit&eacute;rios detalhados para o ingresso no programa ainda ser&atilde;o regulamentados pelo governo federal. &nbsp;
+ <a href="https://aratuon.com.br/geral/violencia-contra-a-mulher-86-46-das-vitimas-na-bahia-sao-negras" target="_blank" rel="noopener">Viol&ecirc;ncia contra a mulher: 86,46% das v&iacute;timas na Bahia s&atilde;o negras</a> + <a href="https://aratuon.com.br/especiais/feminicidio-pode-ser-o-primeiro-ato-de-violencia-diz-pesquisador-bahia-registrou-80-casos-em-2024" target="_blank" rel="noopener">'Feminic&iacute;dio pode ser o primeiro ato de viol&ecirc;ncia', diz pesquisador; Bahia registrou 80 casos em 2024</a>
A lei tamb&eacute;m permite que institui&ccedil;&otilde;es de ensino e pesquisa atuem em parceria com o SUS para aprimorar os servi&ccedil;os prestados. &nbsp;
Segundo o governo, al&eacute;m de garantir atendimento priorit&aacute;rio e gratuito, o programa busca "devolver o m&iacute;nimo de dignidade &agrave;s v&iacute;timas".&nbsp;&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f5a81373-3a59-4332-8304-5cb3e534f507.webp?width=940&amp;height=523" alt="">
"Estudos indicam que, em mais de 60% dos casos de agress&atilde;o contra a mulher no &acirc;mbito dom&eacute;stico, a face &eacute; o principal alvo. As sequelas deixadas no rosto, e sobretudo na boca, causam impactos que ultrapassam os danos f&iacute;sicos. Os efeitos dessas agress&otilde;es encontram reflexos no campo emocional da v&iacute;tima, atingindo sua autoestima e minando a confian&ccedil;a necess&aacute;ria para a reestrutura&ccedil;&atilde;o social e profissional", destacou o governo em comunicado. &nbsp;
A lei foi aprovada pelo Congresso Nacional no in&iacute;cio de mar&ccedil;o.
+ <a href="https://aratuon.com.br/geral/denuncias-de-violencia-contra-a-mulher-pelo-ligue-180-sobem-42" target="_blank" rel="noopener">Den&uacute;ncias de viol&ecirc;ncia contra a mulher pelo Ligue 180 sobem 42%</a>

O <a href="https://aratuon.com.br/topicos/prefeitos" target="_blank" rel="noopener">prefeito</a> de Botupor&atilde;, no sudoeste da Bahia, Edmilson Ant&ocirc;nio Saraiva (PT), conhecido como Professor Edmilson, teve o carro incendiado por um homem encapuzado. &nbsp;O crime ocorreu na madrugada deste s&aacute;bado (5), por volta das 2h30. Uma c&acirc;mera de seguran&ccedil;a registrou a a&ccedil;&atilde;o que terminou com o ve&iacute;culo do gestor municipal, um Gol branco, tomado pelas chamas.&nbsp;
<video controls="controls" width="300" height="150"><source src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8c71aa74-90de-4e30-b1f9-33f32af93d8a" type="video/mp4"></video>
O carro estava estacionado em frente &agrave; resid&ecirc;ncia do prefeito, localizada em &aacute;rea central da cidade. O caso &eacute; investigado pela Delegacia Territorial de Botupor&atilde;, atrav&eacute;s da 20&ordf; Coordenadoria de Pol&iacute;cia do Interior (Coorpin).&nbsp;
O homem que aparece no registro feito pela c&acirc;mera ainda n&atilde;o foi preso.

O Bahia enfrenta o Santos neste domingo (6), na Vila Belmiro, em partida v&aacute;lida pelo Campeonato Brasileiro. O Tricolor de A&ccedil;o vem de empate em casa com o Internacional pela estreia da Libertadores. No Campeonato Brasileiro, o Esquadr&atilde;o tamb&eacute;m empatou na primeira rodada, quando recebeu o Corinthians na Arena Fonte Nova.&nbsp;
A partida deste domingo ser&aacute; transmitida pelos canais fechados Premiere e Sportv. A partida est&aacute; marcada para as 20h30 (de Bras&iacute;lia).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/beba6994-edf5-4a44-8579-071fcb90bcf9.jpg?width=864&amp;height=576" alt="Santos X Bahiaonde Assistir, Hor&aacute;rio">
<h2>Bahia - t&eacute;cnico: Rog&eacute;rio Ceni</h2>
Escala&ccedil;&atilde;o prov&aacute;vel: Ronaldo; Gilberto, Kanu, Ramos Mingo e Luciano Juba; Caio Alexandre, Jean Lucas e Rodrigo Nestor (Ademir); Cauly, Erick Pulga e Luciano Rodr&iacute;guez.
<h2>Santos- t&eacute;cnico: Pedro Caixinha</h2>
Escala&ccedil;&atilde;o prov&aacute;vel: Gabriel Braz&atilde;o; JP Chermont, Gil, Z&eacute; Ivaldo e Escobar; Jo&atilde;o Schmidt, Gabriel Bontempo e Barreal (Guilherme); Rollheiser, Soteldo e Tiquinho Soares.

A cantora<a href="https://aratuon.com.br/topicos/preta-gil" target="_blank" rel="noopener"> Preta Gil, </a>50, compartilhou um v&iacute;deo nas redes sociais, neste domingo (6), mostrando que estava&nbsp;em uma aeronave equipada com UTI a&eacute;rea.
Ela viajou at&eacute; S&atilde;o Paulo em uma UTI a&eacute;rea, ap&oacute;s sua equipe m&eacute;dica considerar ser melhor a realiza&ccedil;&atilde;o de tratamento fora do Rio de Janeiro. "Os m&eacute;dicos acharam melhor que ela continue o tratamento em S&atilde;o Paulo, com equipe que j&aacute; a acompanha. Ent&atilde;o, vai seguir por l&aacute;, e est&aacute; tudo certo", disse a equipe da famosa &agrave; Quem.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/813fda6a-30ca-4373-ae0d-593125e6c7f2.jpg?width=574&amp;height=570" alt="Pretagil">
No v&iacute;deo publicado no Instagram, a cantora aparece com a irm&atilde;, Bela Gil, e uma amiga, Ju de Paulla. A legenda foi feita com base em um bord&atilde;o da influencer Virginia Fonseca: &ldquo;M&atilde;e pode dar beijo?&rdquo;.
Preta Gil foi diagnosticada com c&acirc;ncer colorretal em janeiro de 2023. Entre as possibilidades de tratamento, a cantora <a href="https://aratuon.com.br/celebridades/preta-gil-aguarda-resposta-de-hospital-nos-eua-para-novo-tratamento" target="_blank" rel="noopener">considerou alguns no exterior</a>.&nbsp;

No teatro geopol&iacute;tico global, parece haver sempre uma plateia ansiosa por vil&otilde;es e mocinhos. O notici&aacute;rio vira novela. O debate, caricatura. E o jornalismo pol&iacute;tico &mdash; que deveria iluminar zonas complexas da realidade &mdash; acaba muitas vezes recorrendo ao modo &ldquo;carochinha&rdquo; de contar hist&oacute;rias: com pastel&otilde;es, r&oacute;tulos simplistas e uma urg&ecirc;ncia por moralizar o mundo como se fosse um conto de fadas &agrave;s avessas.
S&oacute; na &uacute;ltima semana, li e ouvi colegas aqui no Brasil qualificando Donald Trump como "doid&atilde;o", "lun&aacute;tico", "esquizofr&ecirc;nico". E tudo isso dentro de colunas e an&aacute;lises supostamente neutras. Cr&iacute;ticas s&atilde;o leg&iacute;timas. Mas quando o adjetivo suplanta o argumento, o jornalismo se apequena &mdash; e o entendimento se desfaz.
O jornalista graduado, com uma especializa&ccedil;&atilde;o e, talvez, um mestrado na &aacute;rea de humanas, se desafia a &ldquo;ensinar&rdquo; a um chefe de estado, que pode estar sendo assessorado por um ou dois candidatos ao Nobel de Economia. E, dessa maneira, v&atilde;o elencando que essa ou aquela medida vai causar infla&ccedil;&atilde;o, vai provocar turbul&ecirc;ncia mundial. Sempre adornando os coment&aacute;rios com um excesso de adjetivos, muitos deles pejorativos. N&oacute;s, graduados em comunica&ccedil;&atilde;o, que lemos dois ou tr&ecirc;s artigos da m&iacute;dia internacional, que ouvimos um podcast a caminho para o trabalho, estamos nos autorizando a faniquitos p&uacute;blicos em nome apregoar nossa vis&atilde;o solo de mundo.&nbsp;
H&aacute; algo desconfortavelmente arrogante na forma como parte da imprensa, mesmo aquela qualificada, encara o poder global. N&oacute;s lidamos com informa&ccedil;&atilde;o, muitas delas de segunda ou terceira m&atilde;o. Eles est&atilde;o lidando com dados brutos, os mais sens&iacute;veis e exclusivos poss&iacute;veis, muitos deles que s&oacute; chegaram ao conhecimento dos integrantes de uma sala de reuni&atilde;o com seis cadeiras. Enquanto isso, as vis&otilde;es pragm&aacute;ticas, essas, ficam em segundo plano.&nbsp;
Mas h&aacute; uma diferen&ccedil;a brutal entre quem lida com informa&ccedil;&atilde;o de segunda ou terceira m&atilde;o e quem tem acesso a dados brutos, relat&oacute;rios confidenciais e reuni&otilde;es estrat&eacute;gicas com seis cadeiras e nenhuma c&acirc;mera. O que se perde, nesse fosso entre o que &eacute; dito e o que &eacute; sabido, &eacute; a chance de uma an&aacute;lise real: cr&iacute;tica, mas n&atilde;o hist&eacute;rica; profunda, mas n&atilde;o panflet&aacute;ria.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d3d819be-d964-4d6a-8d9c-4312e764d7c9.png?width=2245&amp;height=1587" alt="Trump &eacute; chamado de Doid&atilde;o ">
<h3>As pot&ecirc;ncias passam. O tom professoral, n&atilde;o.</h3>
Ao longo de dois mil&ecirc;nios, o mundo j&aacute; viu imp&eacute;rios surgirem e ru&iacute;rem: Roma, Biz&acirc;ncio, Otomanos, Portugal, Espanha, Fran&ccedil;a, Reino Unido. Todos, a seu tempo, foram donos do peda&ccedil;o. Todos tamb&eacute;m pensaram que durariam para sempre. At&eacute; chegar a supremacia americana.
O Imp&eacute;rio Romano, que controlou vastas &aacute;reas na Europa, Norte da &Aacute;frica e Oriente M&eacute;dio, prevaleceu por 500 anos at&eacute; come&ccedil;ar a ruir em 476 d.C. desestabilizado por invas&otilde;es, corrup&ccedil;&atilde;o e intrigas pol&iacute;ticas. Mas cedeu espa&ccedil;o para uma auto fragmenta&ccedil;&atilde;o, que foi o Imp&eacute;rio Bizantino, preservando a cultura romana e crist&atilde; no Mediterr&acirc;neo Oriental, at&eacute; a queda de Constantinopla, em 1453. Por uma sucess&atilde;o de guerras, foi suplantado pelo Imp&eacute;rio Otomano, que resistiu at&eacute; a Primeira Guerra Mundial, em 1918.&nbsp;&nbsp;
Enquanto isso, no v&aacute;cuo deixado pela Roma Ocidental, as na&ccedil;&otilde;es europeias formaram os imp&eacute;rios coloniais, ocupando terras na Am&eacute;rica e na &Aacute;frica. Portugal e Espanha liderando as grandes navega&ccedil;&otilde;es, seguidos por Fran&ccedil;a e Holanda. o Reino Unido tornou-se a maior pot&ecirc;ncia do s&eacute;culo XIX, lastreado pela poderosa frota mar&iacute;tima e pela industrializa&ccedil;&atilde;o. No auge, em 1870, controlava &frac14; da popula&ccedil;&atilde;o e do territ&oacute;rio do planeta.&nbsp;&nbsp;
A &ldquo;transmiss&atilde;o de faixa&rdquo; para os Estados Unidos, no s&eacute;culo XX, n&atilde;o foi t&atilde;o traum&aacute;tica. Era como passar o imp&eacute;rio de um tio aristocrata para um sobrinho querendo modernidade e com possibilidade estrat&eacute;gica de um continente inteiro protegido por dois oceanos, e de muitos mais recursos naturais. Entre 1870 e 1913, o PIB americano saltou de cerca de 2% para 19% do total mundial, superando o Reino Unido em produ&ccedil;&atilde;o industrial j&aacute; na d&eacute;cada de 1890.&nbsp;
A vit&oacute;ria na Segunda Guerra Mundial montou uma nova correla&ccedil;&atilde;o de for&ccedil;as geopol&iacute;ticas, com EUA e Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica. Em 1945, o PIB americano eram metade de todo o mundo (devido &agrave; destrui&ccedil;&atilde;o da Europa) e assim foi f&aacute;cil assumir a lideran&ccedil;a militar e pol&iacute;tica com o Plano Marshall e a cria&ccedil;&atilde;o da ONU.
Os russos n&atilde;o tiveram como manter por 70 anos o poderio b&eacute;lico, com uma economia planificada e de pouca inova&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao Ocidente. A ind&uacute;stria armamentista consumia 20% do PIB, enquanto os americanos gastavam 7%, a&iacute; sobrava pouco dinheiro para as necessidades de uma popula&ccedil;&atilde;o sob regime comunista. A queda do Muro de Berlim foi s&oacute; o marco simb&oacute;lico para um imp&eacute;rio ruindo por dentro.&nbsp;&nbsp;
A ascens&atilde;o dos Estados Unidos n&atilde;o foi traum&aacute;tica como a queda de Constantinopla ou o colapso sovi&eacute;tico. Foi quase uma transmiss&atilde;o de bast&atilde;o entre um tio aristocr&aacute;tico e um sobrinho moderno &mdash; este com dois oceanos a proteg&ecirc;-lo, uma economia pulsante e uma ind&uacute;stria impar&aacute;vel.
Sob o pretexto de ser o xerife das democracias no mundo, os EUA fizeram sua ocupa&ccedil;&atilde;o global, de forma direta, ou mandando a procura&ccedil;&atilde;o pela OTAN. Mas tem uma hora (e todos os anteriores donos do peda&ccedil;o vivenciaram isso) que a conta n&atilde;o consegue se pagar. H&aacute; &oacute;bvios b&ocirc;nus econ&ocirc;micos, pol&iacute;ticos e culturais em ser o chef&atilde;o a quem todos recorrem no momento de aperto. Mas os &ocirc;nus parecem cada vez mais temer&aacute;rios aos internos que, supostamente, precisam manter a fatura em dias.&nbsp;
<h3>Entre Maquiavel e Sun Tzu</h3>
O jornalismo da carochinha geralmente opta por narrativas fantasiosas, ou &eacute;picos de batalhas do bem contra o mal, que podem ter vis&otilde;es simplistas, ing&ecirc;nuas ou reducionistas, enxergando as mensagens apenas com vistas ao pr&oacute;ximo ciclo lunar, n&atilde;o percebendo que a mudan&ccedil;a &eacute; de era - e n&atilde;o apenas de mar&eacute;.&nbsp;
E foi assim que, nos &uacute;ltimos dias, ouvi e li que Donald Trump seria controverso, agressivo, pol&ecirc;mico - isso em an&aacute;lises e reportagens mais neutras. Os mais exaltados se referiram a lun&aacute;tico, doid&atilde;o, esquizofr&ecirc;nico, irrespons&aacute;vel, ou &ldquo;faz conta de padeiro&rdquo;. Ningu&eacute;m &eacute; obrigado a simpatizar ou levantar bandeira de um exc&ecirc;ntrico bilion&aacute;rio na Casa Branca (particularmente, aquela imposta&ccedil;&atilde;o de voz arrogante, o bronzeado artificial e o topete de mau gosto me causam esp&eacute;cie). Agora, usar interpreta&ccedil;&otilde;es rasas s&oacute; para mascarar como an&aacute;lise o que &eacute; pura antipatia &eacute; desservi&ccedil;o.&nbsp;
Seria o momento de desdobrar um racioc&iacute;nio de que o pensamento ocidental &eacute; muito domesticado por ideias de Nicolau Maquiavel, em o Pr&iacute;ncipe, o manual pol&iacute;tico do s&eacute;culo XVI:
<ul>
<li>O pragmatismo acima da moral: &ldquo;os fins justificam os meios&rdquo; virou uma interpreta&ccedil;&atilde;o recorrente para o livro, que cita textualmente "&Eacute; melhor ser temido do que amado, se n&atilde;o puder ser ambos"</li>
<li>Apar&ecirc;ncia e Percep&ccedil;&atilde;o: O sucesso depende de como o pr&iacute;ncipe &eacute; percebido. ("Os homens julgam mais pelos olhos do que pelas m&atilde;os.")</li>
<li>Adaptabilidade: Flexibilidade e aud&aacute;cia s&atilde;o essenciais para lidar com imprevistos.</li>
<li>Controle do Poder: Eliminar amea&ccedil;as internas, oferecer seguran&ccedil;a e estabilidade.</li>
</ul>
Enquanto o Oriente domina melhor Sun Tzu, militar chin&ecirc;s do s&eacute;culo V a.C., e A Arte da Guerra:
<ul>
<li>Planejamento e Prepara&ccedil;&atilde;o: "Todo combate &eacute; baseado no engano." A vit&oacute;ria come&ccedil;a antes da batalha, com planejamento meticuloso, conhecimento do terreno, do inimigo e de si mesmo.&nbsp;&nbsp;</li>
<li>Estrat&eacute;gia sobre For&ccedil;a Bruta: Vencer sem lutar &eacute; o &aacute;pice da habilidade. Subjugar o inimigo pela diplomacia ou enfraquec&ecirc;-lo estrategicamente &eacute; superior ao confronto direto. "A suprema arte da guerra &eacute; derrotar o inimigo sem combater."</li>
<li>Engano e Intelig&ecirc;ncia: Confundir o inimigo sobre suas inten&ccedil;&otilde;es e capacidades &eacute; fundamental. Como a &aacute;gua se molda ao terreno, o l&iacute;der deve ajustar suas t&aacute;ticas &agrave;s circunst&acirc;ncias.</li>
<li>Gest&atilde;o de recursos: A efici&ecirc;ncia e a rapidez s&atilde;o vitais para preservar a for&ccedil;a do ex&eacute;rcito e do estado.</li>
</ul>
Nessa disputa silenciosa, quem est&aacute; aplicando qual cartilha? O valent&atilde;o da rua, que grita e toma esteroides para parecer mais musculoso, ou o lutador franzino que, com um golpe bem dado, imobiliza sem alarde?&nbsp;
<h3>A histeria anal&iacute;tica e o desservi&ccedil;o</h3>
O competente Reinaldo Azevedo, cujos coment&aacute;rios em r&aacute;dio e tv, e textos representam boas contribui&ccedil;&otilde;es para a intelig&ecirc;ncia na m&iacute;dia nacional, cai nessa cilada. Opta por qualificar como &ldquo;doid&atilde;o&rdquo;, por considerar que o protecionismo tem fortes ind&iacute;cios de pressionar a infla&ccedil;&atilde;o interna, sobre a rejei&ccedil;&atilde;o da comunidade internacional - e tamb&eacute;m dos eleitores americanos - com a pol&iacute;tica tarif&aacute;ria mais agressiva.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5b028607-d341-4188-8924-9ee8f6d35c1c.jpg?width=1138&amp;height=635" alt="cap: mercados derretem, trump mais doid&atilde;o ">
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=BIe0RTBXJu0" target="_blank" rel="noopener">Trump Doid&atilde;o, por Reinaldo Azevedo</a>
Ele n&atilde;o apenas escorrega no ju&iacute;zo, mas abre m&atilde;o de explicar o que de fato est&aacute; acontecendo. O protecionismo trumpista n&atilde;o &eacute; uma excentricidade pessoal: &eacute; a resposta de um imp&eacute;rio em transi&ccedil;&atilde;o, que tenta reindustrializar &agrave; for&ccedil;a, segurar sua classe m&eacute;dia no cabo de a&ccedil;o da ret&oacute;rica, e reinventar o &ldquo;inimigo externo&rdquo; como cola social.
A antipatia pessoal, mesmo justificada, n&atilde;o pode substituir a an&aacute;lise de conjuntura. A redu&ccedil;&atilde;o caricatural, neste caso, n&atilde;o &eacute; apenas pregui&ccedil;osa. &Eacute; tamb&eacute;m perigosa, porque ajuda o p&uacute;blico a n&atilde;o entender o que est&aacute; em jogo. E o que est&aacute; em jogo &eacute; muito mais do que a reelei&ccedil;&atilde;o de um bilion&aacute;rio bronzeado. &Eacute; o fim de uma era.
O ran&ccedil;o poderia dar espa&ccedil;o a uma an&aacute;lise mais abrangente e complexa de uma conjuntura bem dif&iacute;cil de cravar apostas. Por tudo o que foi resumido aqui, &eacute; natural, a per&iacute;odos cada vez mais curtos, a altern&acirc;ncia de hegemonias entre pot&ecirc;ncias.&nbsp;
C&aacute; entre n&oacute;s, tudo leva a crer que a China j&aacute; tenha ultrapassado. Basicamente, h&aacute; duas formas de entrar numa briga: querendo mostrar que &eacute; mais forte do que realmente &eacute; (e assim, intimidar - o valent&atilde;o da rua, que grita e toma ester&oacute;ides, mas manda melhor nas falas do que no soco) ou sugerindo que &eacute; mais fr&aacute;gil e inofensivo que realmente &eacute; (e assim, surpreender - como o praticamente de arte marcial, franzino, mas com toques precisos para imobilizar o advers&aacute;rio).
Enquanto os EUA gritam, imp&otilde;em tarifas e convocam a OTAN como uma extens&atilde;o de sua diplomacia armada, a China expande sil&ecirc;ncios. Constr&oacute;i estradas, influencia moedas, compra terras, financia campanhas. Uma ascens&atilde;o que parece ter mais a ver com estrat&eacute;gia milenar do que com tweets intempestivos.
<h3>Uma era que n&atilde;o &eacute; mais americana</h3>
A hist&oacute;ria n&atilde;o caminha em linha reta &mdash; ela se dobra, trope&ccedil;a, se reinventa. O s&eacute;culo XXI, ao contr&aacute;rio do que prometeram os gurus de Davos, n&atilde;o ser&aacute; uma festa liberal em Manhattan. Ser&aacute; multipolar, turbulento, marcado por choques entre modelos, valores e narrativas.
E talvez os EUA estejam mesmo declinando &mdash; n&atilde;o por incompet&ecirc;ncia, mas por esgotamento. E talvez Trump seja, mais do que causa, um sintoma. Um imp&eacute;rio exausto que faz barulho para n&atilde;o parecer fraco. Que age mais por refluxo do que por raz&atilde;o. Que, como um le&atilde;o velho, ainda ruge &mdash; mas j&aacute; n&atilde;o corre.
N&atilde;o ser&aacute; que esteja abdicando de grande parte de suas anteriores zonas de influ&ecirc;ncia sob o pretexto de ser estressado demais? Algu&eacute;m que esteja nessa posi&ccedil;&atilde;o de poder, autoridade m&aacute;xima n&atilde;o apenas de um pa&iacute;s, mas de um bloco global inteiro, poderia estar agindo de acordo com seus humores matinais, sua vis&atilde;o &uacute;nica de mundo e sob o est&iacute;mulo de crises de azia e refluxo ap&oacute;s uma sequ&ecirc;ncia de tr&ecirc;s latinhas de Coca Zero?
Analisar o mundo de hoje sob esses vieses de histerias de pr&iacute;ncipes n&atilde;o parece apenas antiquado. &Eacute; tamb&eacute;m superficial e incomodamente ilus&oacute;ria. O papel do jornalismo, nesse contexto, n&atilde;o &eacute; rir do rugido, nem zombar do topete. &Eacute; entender por que o bicho, mesmo cansado, ainda assusta. E perguntar: o que vir&aacute; depois do rugido?
&nbsp;
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