João Roma: 'Se o PT estiver de um lado, o PL vai estar do outro'

João Roma deu declaração sobre o PL em entrevista ao Linha de Frente

Por Juana Castro.

O ex-ministro, deputado federal e presidente estadual do PL na Bahia, João Roma, afirmou que o Partido Liberal manterá uma postura antagônica ao PT nas eleições de 2026. A declaração foi dada durante entrevista ao programa Linha de Frente, da rádio Antena 1 Salvador, na noite desta segunda-feira (14), conduzida pelo jornalista Pablo Reis.

“A definição está clara. O PL vai estar antagônico ao PT. Se o PT estiver de um lado, o PL vai estar de outro”, afirmou.

João Roma em entrevista ao Linha de Frente | Foto: Max Haack

Alinhamento com Bolsonaro e campo de centro-direita

Roma destacou que, embora defenda o diálogo político com civilidade, o partido seguirá alinhado ao projeto do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que, segundo ele, já o coloca em oposição à esquerda no cenário baiano.

“Apesar da boa circulação, da forma civilizada que a gente busca estabelecer nossos pontos de vista políticos, nosso posicionamento para esse PL é o do partido do presidente Bolsonaro. Ele se transformou no partido de Bolsonaro nas últimas eleições”, disse. O parlamentar ainda sinalizou possíveis alianças com siglas do campo de centro-direita na Bahia, como União Brasil, PP, Republicanos e PSDB, “a depender das articulações nos próximos anos”.

Joao Roma foi ministro do governo Bolsonaro | Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag. Brasil

Roma fala sobre representatividade do PL no Congresso

Durante a entrevista, João Roma também destacou a força do PL no cenário nacional. “O PL é o maior partido do Brasil, porque o que afere é a sua representação na Câmara dos Deputados. Saiu elegendo 99 deputados federais e hoje tem 92”, afirmou. De acordo com ele, esse tamanho partidário garante maior visibilidade durante o período eleitoral. “Quando chega a campanha eleitoral, o PL tem 20% do tempo, o que é muito superior ao Partido dos Trabalhadores e vários outros partidos, com a ressalva das federações”, pontuou.

Roma ressaltou que, apesar de alianças como a formada por União Brasil e PP eventualmente superarem o PL em número de cadeiras, o partido mantém protagonismo em termos de tempo de exposição e base política.

Confira a íntegra da entrevista:

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