Hamas liberta 20 reféns israelenses em troca por prisioneiros palestinos

Neste domingo (12), o Hamas libertou 20 reféns israelenses que estavam em cativeiro na Faixa de Gaza, como parte do acordo de cessar-fogo mediado por organismos internacionais.

Na última quinta-feira (9), Khalil Al-Hayya, membro da alta cúpula do grupo terrorista Hamas, declarou o fim da guerra com Israel. Ele afirmou também ter recebido garantias dos Estados Unidos e de mediadores de países árabes sobre o cessar-fogo permanente. 

Em junho de 2025, o Hamas e Israel chegaram a um acordo de cessar-fogo, após intensas negociações, mas ele acabou sendo quebrado pouco tempo depois, o que levou a irritação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Hamas liberta 20 reféns israelenses

A libertação foi feita em duas etapas — sete pessoas no primeiro grupo e 13 no segundo — e os reféns foram entregues à Cruz Vermelha, que os levou para bases militares israelenses, onde passam por avaliação médica.

Entre os libertados estão Elkana Bohbot, Matan Angrest, Avinatan Or, Yosef-Haim Ohana, Alon Ohel, Evyatar David, Guy Gilboa-Dalal, Rom Braslavski, Gali Berman, Ziv Berman, Eitan Mor, Segev Kalfon, Nimrod Cohen, Maxim Herkin, Eitan Horn, Matan Zangauker, Bar Kupershtein, David Cunio, Ariel Cunio e Omri Miran, segundo informações divulgadas pelo canal saudita Al-Hadath e pela imprensa israelense.

Paralelamente, o governo de Benjamin Netanyahu iniciou a libertação de prisioneiros palestinos detidos em Israel, em cumprimento ao acordo firmado com o grupo Hamas. A troca ocorre de forma escalonada e supervisionada pela Cruz Vermelha.

Ao todo, 48 reféns que estavam sob poder do Hamas devem ser entregues — 20 com vida e 28 que, segundo autoridades israelenses, morreram em cativeiro. A operação teve início na manhã deste domingo (madrugada no horário de Brasília), após 738 dias de sequestro.

De acordo com fontes do Hamas ouvidas pela Al Jazeera, a libertação ocorre em três diferentes pontos da Faixa de Gaza. Os reféns são recebidos pela Cruz Vermelha e encaminhados a áreas sob controle israelense. Na sequência, seguem para a base militar de Re’im, no sul de Israel, onde reencontrarão seus familiares, informou o porta-voz do governo israelense, Shosh Bedrosian.

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