Ex-prefeitos de Eunápolis e Porto Seguro são soltos após determinação da Justiça

Investigados por supostos desvios milionários, o casal foi recebido com festa por seus apoiadores. "Nada derruba o AMOR que eu tenho por Eunápolis!", disse Róberio.

Por Da Redação.

Ex-prefeitos de Eunápolis e Porto Seguro são soltos após determinação da Justiçaarquivo pessoal/Facebook @roberiooliveiraII

Ex-prefeitos de Eunápolis e Porto Seguro, José Robério Oliveira e Cláudia Oliveira, respectivamente, foram soltos, nesta última quinta-feira (17/6), após determinação do desembargador Ney de Barros, do Tribunal Regional Federal, da 1ª. Região. O casal havia sido detido na terça-feira (15/6) durante a Operação Fraternos, da Polícia Federal, que investiga fraudes milionárias em contratos de prefeituras baianas.

Uma fiança de R$ 100 mil, para cada um, além de medidas restritivas, que incluem manter endereços atualizados, proibição de se ausentar do município por mais de oito dias consecutivos e não entrar em contato com os demais indiciados, foram impostas pelo desembargador federal para poder conceder a soltura do casal.

Robério e Cláudia foram recebidos com festa por seus apoiadores. "Nada derruba o AMOR que eu tenho por Eunápolis! Enfrento e enfrentarei todas as barreiras em nome de Jesus! Essa injustiça só me fez mais forte, pois sei que tenho o amor de todos vocês! Obrigado por tanto carinho!", escreveu o político em seu Instagram.

Nesta sexta-feira *18/6), ele ainda parabenizou a esposa, Cláudia, pelo seu aniversário. “Hoje é aniversário dela e por aqui é só amor, gratidão a Deus e aquele chamego”, escreveu na legenda de uma foto dos dois.

As investigações da PF, iniciadas em 2017, concluíram que o grupo se instalou inicialmente na Prefeitura de Eunápolis, logo em seguida se expandiu para as prefeituras de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro. As prisões preventivas foram expedidas pelo Juízo da Vara Criminal Federal de Eunápolis, após ser constatado que os contratos fraudados somavam R$ 200 milhões. 

O grupo contava ainda com a participação de vereadores de um dos municípios, destinatários de parte dos recursos desviados, e que, apesar da reiterada reprovação das contas pelo Tribunal de Contas do Município durante os dois mandatos exercidos pelo gestor, eram aprovadas pela Câmara Municipal, segundo a Polícia Federal.

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