Elmar sinaliza desistência da candidatura à presidência da Câmara
"Perdi um amigo que eu considerava que era o meu melhor amigo, o presidente Arthur Lira”, desabafou Elmar
Na manhã desta quinta-feira (31/10), ao chegar para uma reunião na sede do União Brasil, o deputado Elmar Nascimento (BA) indicou pela primeira vez que pode desistir de sua candidatura à presidência da Câmara.
“Não posso desistir do que não é meu. A candidatura é do meu partido e dos outros que estavam me acompanhando”.
O parlamentar enfatizou que não colocará sua vontade pessoal acima das decisões dos partidos que o apoiaram, destacando a pressão da cúpula do União Brasil para abandonar a candidatura em favor de Hugo Motta (Republicanos-PB). Este último já formou uma ampla aliança que abrange partidos como PT e PL
Elmar expressou seu descontentamento com a situação atual. “Eu já cheguei muito mais longe do que eu pensava que poderia chegar. Esse processo eu já comecei perdendo. Perdi um amigo que eu considerava que era o meu melhor amigo, o presidente Arthur Lira”. Ele acrescentou que, caso a maioria decida pela desistência, terá que refletir sobre a questão: “Não posso colocar a minha vontade pessoal acima da vontade dos companheiros. Além disso, é uma questão de que eu sou o líder do partido”.
Considerado o favorito de Lira para a sucessão, Elmar foi preterido em setembro, o que resultou no lançamento de Motta como candidato. O deputado expressou sua decepção com a quebra de confiança por parte de Lira e rompeu relações com ele, voltando a se comunicar apenas de forma protocolar recentemente.
Para contrabalançar a candidatura de Motta, Elmar firmou uma aliança com o deputado Antonio Brito (PSD-BA), que também enfrenta pressão para desistir. Enquanto isso, Motta já conta com o apoio de diversas siglas, incluindo PT, PL, MDB, Podemos, PP e PCdoB.
Nos últimos dias, Elmar se aproximou do petismo, buscando apoio de ministros do governo Lula e de líderes do movimento sindical. Até setembro, era visto como um potencial sucessor de Lira, tendo até a simpatia de parte da bancada petista, apesar de seu histórico conturbado com o partido na Bahia. Contudo, a situação mudou com a escolha de Motta, levando os petistas a negociações com o novo candidato, reforçadas pela resistência de Elmar devido a seu passado de atritos com figuras como o ministro Rui Costa e declarações polêmicas sobre Lula e o impeachment de Dilma Rousseff.
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Elmar expressou seu descontentamento com a situação atual. “Eu já cheguei muito mais longe do que eu pensava que poderia chegar. Esse processo eu já comecei perdendo. Perdi um amigo que eu considerava que era o meu melhor amigo, o presidente Arthur Lira”. Ele acrescentou que, caso a maioria decida pela desistência, terá que refletir sobre a questão: “Não posso colocar a minha vontade pessoal acima da vontade dos companheiros. Além disso, é uma questão de que eu sou o líder do partido”.
Considerado o favorito de Lira para a sucessão, Elmar foi preterido em setembro, o que resultou no lançamento de Motta como candidato. O deputado expressou sua decepção com a quebra de confiança por parte de Lira e rompeu relações com ele, voltando a se comunicar apenas de forma protocolar recentemente.
Para contrabalançar a candidatura de Motta, Elmar firmou uma aliança com o deputado Antonio Brito (PSD-BA), que também enfrenta pressão para desistir. Enquanto isso, Motta já conta com o apoio de diversas siglas, incluindo PT, PL, MDB, Podemos, PP e PCdoB.
Nos últimos dias, Elmar se aproximou do petismo, buscando apoio de ministros do governo Lula e de líderes do movimento sindical. Até setembro, era visto como um potencial sucessor de Lira, tendo até a simpatia de parte da bancada petista, apesar de seu histórico conturbado com o partido na Bahia. Contudo, a situação mudou com a escolha de Motta, levando os petistas a negociações com o novo candidato, reforçadas pela resistência de Elmar devido a seu passado de atritos com figuras como o ministro Rui Costa e declarações polêmicas sobre Lula e o impeachment de Dilma Rousseff.
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