Eleições nos EUA: universitários brasileiros avaliam cenário e notam 'predileção por Kamala'
Para trazer uma espécie de "termômetro" das eleições nos Estados Unidos (EUA), três estudantes universitários, brasileiros, que moram no país situado na América do Norte, participam da cobertura especial da disputa, realizada pela TV Aratu e Aratu On, nesta terça-feira (5/11). São eles: o baiano Luiz Martins, aluno de Harvard, o brasiliense Eduardo Vasconcelos, também de Harvard, mas hoje falando da Times Square, em Nova York, e o paraibano Lauro Accioly, que está em Washington, capital do país.
Para Luiz, a economia - mais voltada à inflação -, a imigração e o aborto são temas centrais que dividem o eleitorado estadunidense, mas, em Harvard, uma das universidades mais renomadas do mundo, a preferência dos estudantes é por Kamala, segundo ele.
Já Eduardo falou de um "clima eletrizante" nas ruas de Nova York, por se tratar de "uma das eleições mais disputadas da história do país", mas compartilhou da experiência de Luiz (de perceber a predileção pela candidata democrata no campus):
"Há uma grande mudança no engajamento dos jovens na mudança de Joe Biden para Kamala Harris, nas redes (sociais) e no campus. Quase todos os finais de semana, os estudantes estavam indo bater na porta para pedir votos para os dois principais presidenciáveis".
Vasconcelos pontuou, ainda, que existe um debate muito importante sobre a democracia norte-americana. "Há uma polarização não só na esfera federal. Nos EUA a gente tem mecanismos contra majoritários muito interessantes, a exemplo dos 'filibusters', ferramenta que você consegue travar o próprio orçamento do governo", explica. "É um tema importante, também, de como será possível operacionalizar o governo quando a polarização aumenta", acrescenta.
Para Lauro Accioly, "levou um tempo" para oficializar a candidatura de Kamala, vice do atual presidente, Joe Biden, mas ela conseguiu "dar um gás" à campanha dos democratas, "tendo em vista que grande parte da população não estava satisfeita com Biden".
Ele disse, ainda, que em Washington também há de se esperar um apoio maior a Harris, pois a capital estadunidense possui uma visão mais cosmopolita. "O que a gente pode esperar é uma apreensão que deve durar ao longo da semana".
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