Demitido, ex-ministro do GSI foi exonerado na Bahia após receber bolo de aniversário de policiais grevistas
Dias foi exonerado em 2012 após receber um bolo de aniversário e abraçar policiais militares grevistas que estavam acampados em frente a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA)
Créditos da foto: Reprodução / TV Bahia
Demitido do cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após ter sido flagrado no Palácio do Planalto, durante os atos golpistas de 8 de janeiro, o general Gonçalves Dias teve passagem polêmica pela 6ª Região Militar do Exército, zona que compreende Bahia e Sergipe, cuja sede é localizada em Salvador.
Nomeado para o cargo em 2010, no primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff (PT), Dias foi exonerado em 2012 após receber um bolo de aniversário e abraçar policiais militares grevistas que estavam acampados em frente a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Ele foi designado para negociar com os manifestantes.
"Não vamos entrar em confronto, por favor, no meu aniversário não... Vocês sabem que até agora nós trabalhamos muito bem. Vocês foram atendidos, pelo que eu sei, em bastantes reivindicações. Porra, é meu aniversário cara!", disse, na ocasião, segundo o portal G1.
Em fevereiro de 2012, ocorreram saques e ônibus foram rendidos, levando a uma escalada da situação que culminou na assinatura, pelo governo federal, do decreto de GLO - Garantia da Lei e da Ordem. A atitude do comandante causou irritação, tanto na então presidente Dilma, quanto no então comandante do Exército, Enzo Peri. Como resultado, ele foi exonerado do cargo e assumiu a diretoria de Civis, Inativos, Pensionistas e Assistência Social do Exército, uma mudança que foi vista como um rebaixamento de função.
O CASO
A presença e a atuação de Dias no Palácio do Planalto, sede do Executivo, no dia dos atos de 8 de janeiro, foi divulgada em vídeo pela CNN Brasil.
As imagens mostram Gonçalves Dias e funcionários do GSI circulando entre os invasores no Palácio do Planalto.
Um dos funcionários do GSI conversa com invasores e os cumprimenta. Outro trecho mostra servidores do órgão entregando água aos vândalos.
O GSI divulgou nota para justificar a presença do chefe do órgão no Palácio do Planalto, na qual afirma que as imagens mostram a “atuação dos agentes de segurança que foi, em um primeiro momento, no sentido de evacuar os quarto e terceiro pisos do Palácio do Planalto”.
"A respeito de reportagem veiculada no dia de hoje , sobre os ataques do 8 de janeiro, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) esclarece que as imagens mostram a atuação dos agentes de segurança que foi, em um primeiro momento, no sentido de evacuar os quarto e terceiro pisos do Palácio do Planalto, concentrando os manifestantes no segundo andar, onde, após aguardar o reforço do pelotão de choque da PM/DF, foi possível realizar a prisão dos mesmos", explicou a pasta.
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Nomeado para o cargo em 2010, no primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff (PT), Dias foi exonerado em 2012 após receber um bolo de aniversário e abraçar policiais militares grevistas que estavam acampados em frente a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Ele foi designado para negociar com os manifestantes.
"Não vamos entrar em confronto, por favor, no meu aniversário não... Vocês sabem que até agora nós trabalhamos muito bem. Vocês foram atendidos, pelo que eu sei, em bastantes reivindicações. Porra, é meu aniversário cara!", disse, na ocasião, segundo o portal G1.
Em fevereiro de 2012, ocorreram saques e ônibus foram rendidos, levando a uma escalada da situação que culminou na assinatura, pelo governo federal, do decreto de GLO - Garantia da Lei e da Ordem. A atitude do comandante causou irritação, tanto na então presidente Dilma, quanto no então comandante do Exército, Enzo Peri. Como resultado, ele foi exonerado do cargo e assumiu a diretoria de Civis, Inativos, Pensionistas e Assistência Social do Exército, uma mudança que foi vista como um rebaixamento de função.
O CASO
A presença e a atuação de Dias no Palácio do Planalto, sede do Executivo, no dia dos atos de 8 de janeiro, foi divulgada em vídeo pela CNN Brasil.
As imagens mostram Gonçalves Dias e funcionários do GSI circulando entre os invasores no Palácio do Planalto.
Um dos funcionários do GSI conversa com invasores e os cumprimenta. Outro trecho mostra servidores do órgão entregando água aos vândalos.
O GSI divulgou nota para justificar a presença do chefe do órgão no Palácio do Planalto, na qual afirma que as imagens mostram a “atuação dos agentes de segurança que foi, em um primeiro momento, no sentido de evacuar os quarto e terceiro pisos do Palácio do Planalto”.
"A respeito de reportagem veiculada no dia de hoje , sobre os ataques do 8 de janeiro, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) esclarece que as imagens mostram a atuação dos agentes de segurança que foi, em um primeiro momento, no sentido de evacuar os quarto e terceiro pisos do Palácio do Planalto, concentrando os manifestantes no segundo andar, onde, após aguardar o reforço do pelotão de choque da PM/DF, foi possível realizar a prisão dos mesmos", explicou a pasta.
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