CPI convoca ex-diretor da Saúde envolvido em suposto pedido de propina para vacina
A previsão é que os depoimentos aconteçam na próxima semana.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou, na manhã desta quarta-feira (30/6), as convocações do deputado federal Ricardo Barros (Progressistas-PR), apontado como suspeito de participar das negociações do contrato da vacina indiana Covaxin; de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da Davati Medical Supply; e de Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Logística em Saúde da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde.
Roberto Dias foi acusado pelo empresário Luiz Paulo Dominguetti de cobrar propina de US$ 1 por unidade, segundo revelou o jornal Folha de S.Paulo. Dominguetti afirmou que o diretor de Logística do Ministério da Saúde teria cobrado a propina durante jantar num shopping de Brasília. Na noite de terça (29/6), em nota oficial, o Ministério da Saúde informou a exoneração do diretor, que foi publicada nesta quarta no Diário Oficial da União.
A CPI também aprovou a quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de Ferreira Dias. Além disso, pediu informações ao Brasília Shopping e ao restaurante Vasto, onde teria ocorrido a reunião entre Luiz Pereira e o ex-diretor do Ministério da Saúde.
O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) também divulgou a previsão de oitivas para os próximos dias. Na quinta-feira (1º), um representante da farmacêutica Precisa Medicamentos, que negociou a Covaxin com o Ministério da Saúde, será o depoente; e na sexta-feira (2/7), deve ser ouvido Luiz Paulo Dominguetti Pereira. Para a próxima semana, ele anunciou que será na terça-feira (6/7) a nova oitiva de Luis Miranda; na quarta (7/7), será ouvido Roberto Dias; e quinta-feira (8/7) seria a vez de Ricardo Barros.
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