Câmara avança na tentativa de criar bloco independente que deve enfraquecer base de Bruno Reis
O grupo é uma dissidência do bloco governista e deve ter, em sua maioria, vereadores aliados a Geraldo Jr., que rompeu com o prefeito Bruno Reis e com o pré-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (UB)
A Mesa Diretora da Câmara de Salvador protocolou na última quarta-feira (18/5) um projeto para criar um novo bloco parlamentar na Casa, cujas atribuições serão equiparadas às dos blocos governista e de oposição.
O documento é assinado pelo presidente Geraldo Jr. (MDB) e pelos primeiro e segundo secretários, respectivamente, Carlos Muniz (PTB) e Sabá (PP).
O grupo é uma dissidência do bloco governista e deve ter, em sua maioria, vereadores aliados a Geraldo Jr., que rompeu com o prefeito Bruno Reis e com o pré-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (UB).
Abertamente, não se fala sobre a composição exata do bloco. Contudo, os posicionamentos e as votações indicam que devem integrá-lo parlamentares como Alexandre Aleluia (PL), Edvaldo Brito (PSD), Carlos Muniz e Átila do Congo (Patriota).
O grupo reúne apoiadores de diferentes grupos políticos. Bolsonarista, Aleluia apoia abertamente a pré-candidatura de João Roma. Àtila, por sua vez, possui boa relação com o grupo petista, mas sempre se colocou como aliado de Neto e Bruno. Edvaldo, por sua vez, já era vereador independente, e não fazia parte de nenhum bloco na Casa. O bloco ainda conta com articulação do vereador licenciado Henrique Carballal (PDT), que, embora esteja afastado do mandato para coordenar a campanha de Geraldo como vice de Jerônimo, segue atuando nos bastidores do Legislativo soteropolitano.
Ao Aratu On, Aleluia afirmou que "não tem ideia" da composição do bloco. Muniz foi na mesma linha do colega, mas disse que o projeto nada mais é que uma "regularização" do bloco independente.
A formação do novo segmento político deve enfraquecer a base de Bruno Reis na Câmara, sobretudo após o rompimento com Geraldo, que foi um dos principais aliados de Neto no último mandato. Vereadores fieis ao emedebista devem compor o bloco e, desta forma, diminuir a influência do prefeito na Casa.
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