Assessor do deputado Binho Galinha é preso durante operação da PF
De acordo com a PF, França seria um dos operadores financeiros da organização criminosa da qual Binho Galinha é investigado por ser um dos supostos líderes
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Um assessor parlamentar do deputado estadual Binho Galinha (Patriota) foi preso preventivamente na tarde desta quarta-feira (6/3), no âmbito da Operação El Patron da Polícia Federal. A informação foi divulgada, inicialmente, pelo portal Bahia Notícias, e confirmada ao Aratu On por fontes ligadas à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Trata-se de Bruno Borges França, de 43 anos. Segundo a reportagem, ele estava foragido e foi encontrado na Avenida Nóide Cerqueira, em Feira de Santana. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu pedidos de soltura feitos pela defesa dele.
De acordo com a PF, França seria um dos operadores financeiros da organização criminosa da qual Binho Galinha é investigado por ser um dos supostos líderes. A polícia aponta que o assessor agia como laranja da organização miliciana, recebendo “elevadas quantias transferidas pelos outros indiciados, praticando condutas tendentes a disfarçar a origem ilícita dos valores”. A polícia afirma, ainda, que o suspeito possui “grande confiança” de Binho Galinha. Na AL-BA, ele possui salário de R$ 3,5 mil.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana. Com ele foi apreendido um aparelho celular que será submetido à perícia dos investigadores.
NA MIRA DA JUSTIÇA
A Justiça recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) contra Binho Galinha. Ele é apontado como líder de grupo miliciano que atua na região de Feira de Santana. A organização é acusada por crimes de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada. Em uma década, o grupo teria movimentado R$ 100 milhões, sustenta o MP.
Em dezembro do último ano, ele foi alvo de uma das fases da El Patron, na qual seis pessoas foram presas preventivamente, incluindo o filho e a esposa de Galinha, João Guilherme Cerqueira e Mayana Cerqueira.
Ao todo, 15 pessoas foram denunciadas pelo MP. A Justiça determinou bloqueio de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 imóveis urbanos e rurais, sendo 10 fazendas, nove casas, quatro terrenos, dois apartamentos e uma sala comercial, 14 veículos, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.
Na última terça-feira (5/3), após período fora dos holofotes, Binho Galinha foi à AL-BA para votar na eleição para conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), na qual o deputado estadual Paulo Rangel (PT) venceu o ex-presidente da Casa, Marcelo Nilo (Republicanos). A votação foi secreta.
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Trata-se de Bruno Borges França, de 43 anos. Segundo a reportagem, ele estava foragido e foi encontrado na Avenida Nóide Cerqueira, em Feira de Santana. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu pedidos de soltura feitos pela defesa dele.
De acordo com a PF, França seria um dos operadores financeiros da organização criminosa da qual Binho Galinha é investigado por ser um dos supostos líderes. A polícia aponta que o assessor agia como laranja da organização miliciana, recebendo “elevadas quantias transferidas pelos outros indiciados, praticando condutas tendentes a disfarçar a origem ilícita dos valores”. A polícia afirma, ainda, que o suspeito possui “grande confiança” de Binho Galinha. Na AL-BA, ele possui salário de R$ 3,5 mil.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana. Com ele foi apreendido um aparelho celular que será submetido à perícia dos investigadores.
NA MIRA DA JUSTIÇA
A Justiça recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) contra Binho Galinha. Ele é apontado como líder de grupo miliciano que atua na região de Feira de Santana. A organização é acusada por crimes de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada. Em uma década, o grupo teria movimentado R$ 100 milhões, sustenta o MP.
Em dezembro do último ano, ele foi alvo de uma das fases da El Patron, na qual seis pessoas foram presas preventivamente, incluindo o filho e a esposa de Galinha, João Guilherme Cerqueira e Mayana Cerqueira.
Ao todo, 15 pessoas foram denunciadas pelo MP. A Justiça determinou bloqueio de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 imóveis urbanos e rurais, sendo 10 fazendas, nove casas, quatro terrenos, dois apartamentos e uma sala comercial, 14 veículos, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.
Na última terça-feira (5/3), após período fora dos holofotes, Binho Galinha foi à AL-BA para votar na eleição para conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), na qual o deputado estadual Paulo Rangel (PT) venceu o ex-presidente da Casa, Marcelo Nilo (Republicanos). A votação foi secreta.
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