Araújo recebe sondagem do MDB, convite do PDT, mas, por enquanto, indica permanência no PL
Ele também disse que não tem pressa para definir como o partido vai se colocar na Bahia. "Quem morre de véspera é peru", disse.
O presidente do PL na Bahia, José Carlos Araújo, recebeu uma sondagem do MDB e um convite formal do PDT. A informação foi confirmada ao Aratu On pelo próprio dirigente liberal.
“Do MDB, eu não recebi convite. Eu deixei claro que não recebi convite. Recebi um telefonema de Lúcio [Vieira Lima], que é um grande amigo há muitos anos. Ele se colocou à disposição”, explicou à reportagem.
“Ele disse que eu poderia apoiar quem eu quisesse e que o partido não iria forçar a apoiar ninguém que não quisesse”, acrescentou. “A mesma coisa foi com Félix Jr. [presidente do PDT]. Era amigo do pai dele, e ele me ligou colocando o partido à disposição. Nesse caso, foi um convite formal”, emendou.
Ele, contudo, adiantou que, pelo menos por ora, não tem intuito de sair do PL. “Eu não estou pretendendo sair do PL, mas fiquei feliz, porque mostra que sou querido. Para mim é gratificante, não tenha dúvida. Mas, por enquanto, não cogito sair do PL, não. A não ser que, por alguma circunstância, eu seja forçado a sair, porque o PL quer apoiar uma pessoa e eu queira outra”, pontuou.
EFEITO BOLSONARO
Com a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL, Araújo disse que não sabe como o partido se portará na Bahia. Ele também pondera que não tem pressa, mesmo estando, no momento, no arco de alianças do pré-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (DEM).
“Cada agonia no seu dia. Por que eu vou sofrer por antecipação? Quem morre de véspera é peru. O partido não me disse nada, não me comentou nada. Ainda está longe da data final”, brincou.
“Nesse aspecto, não quero tecer comentários, porque as coisas não estão postas na mesa. Falam que João Roma é candidato, mas até agora não tem candidatura posta, então não tenho que tomar nenhuma providência neste sentido”.
Apesar do impasse vivido no estado, o dirigente diz que, para eleição presidencial, vota em Bolsonaro. “Com a filiação do presidente, eu voto no presidente, independente de Neto votar ou não. Neto quer deixar o palanque dele livre e aberto. Mas, eu tendo no meu partido um presidente candidato, me voto na obrigação de votar em Bolsonaro”, concluiu.
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