Após Oscar, Eduardo Bolsonaro critica Walter Salles: 'Psicopata cínico'

Eduardo Bolsonaro acusou Salles de "bater palmas" para a prisão dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro

Por Bruna Castelo Branco.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes sociais para criticar a vitória do filme brasileiro "Ainda Estou Aqui", que conquistou o Oscar na categoria de "Melhor Filme Internacional". Na publicação, o parlamentar chamou o diretor Walter Salles de "psicopata cínico".


Eduardo Bolsonaro acusou Salles de "bater palmas" para a prisão dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, que ele chamou de "inocentes", e afirmou que o diretor promove a ideia de uma ditadura que, segundo ele, "não teria existido". O regime militar no Brasil começou em 1964, com o golpe contra o presidente João Goulart, e durou até 1985. Segundo levantamento da Comissão Nacional da Verdade (CNV), 434 pessoas foram mortas ou desapareceram durante a Ditadura Militar brasileira.


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“Acredito que o sujeito que bate palmas para prisão de mães de família, idosos e trabalhadores inocentes, enquanto faz filme de uma ditadura inexistente e reclama do governo americano, que lhe dá todos os direitos e garantias para que suas reclamações públicas e mentirosas sejam respeitadas pelo sagrado direito da liberdade de expressão, define, em essência, o conceito do psicopata cínico”, escreveu o deputado no X.


"Ainda Estou Aqui" é a primeira produção brasileira a conquistar o prêmio de Melhor Filme Internacional no Oscar. O filme narra a história de Eunice Paiva, viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva, morto pela ditadura militar. Eunice se tornou uma das figuras mais importantes na luta pelo reconhecimento das mortes e desaparecimentos de opositores ao regime militar.


O regime militar no Brasil começou em 1964 com o golpe contra o presidente João Goulart e durou até 1985. | Foto: Agência Brasil

O regime militar no Brasil começou em 1964 com o golpe contra o presidente João Goulart e durou até 1985. | Foto: Agência Brasil



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