Acusado de estupro, Gabriel Monteiro é preso no Rio de Janeiro
"Assim que fiquei sabendo, vim imediatamente me entregar para a Justiça, porque acredito nela e sei que a minha inocência vai ficar comprovada”, afirmou, em vídeo publicado nas redes sociais
O ex-vereador Gabriel Monteiro (PL-RJ) foi preso após se entregar à polícia na tarde desta segunda-feira (7/11), no Rio de Janeiro, após ter a prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio de Janeiro. A informação é do portal G1.
Monteiro foi preso após se apresentar na 77ª DP (Icaraí). Ele teve a prisão decretada pela 34ª Vara Criminal do Rio devido a um processo que ele responde por estupro. O ex-parlamentar nega o crime e disse que vai provar sua inocência.
"Assim que fiquei sabendo, vim imediatamente me entregar para a Justiça, porque acredito nela e sei que a minha inocência vai ficar comprovada”, afirmou, em vídeo publicado nas redes sociais.
Em agosto, Gabriel Monteiro perdeu o mandato de vereador após ter sido cassado por quebra de decoro parlamentar.
Ele tentou se candidatar à Câmara dos Deputados nas últimas eleições, mas sua candidatura foi indeferida pelo Colegiado do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) por conta da cassação sofrida na Câmara Municipal.
Impedido de concorrer, o ex-policial militar e youtuber apoiou a candidatura da irmã, Gisele Monteiro (PL), eleita deputada estadual, e do pai, Roberto Monteiro (PL), eleito para a Câmara dos Deputados.
ENTENDA
O ex-vereador é réu em processo em que responde aos crimes de importunação e assédio sexual contra uma ex-assessora, e também teve denúncia aceita pela Justiça em um caso em que é acusado de ter filmado uma relação sexual com uma adolescente, que na época tinha 15 anos.
Sua defesa alegou, na época da segunda denúncia, que ele acreditava que a menina era maior de idade. Sobre o outro caso, os advogados haviam afirmado que seus ex-assessores trabalham para a "máfia do reboque", que teria sido denunciada por ele.
A denúncia envolvendo a menor de idade foi uma das três destacadas no processo de cassação que o ex-vereador respondeu na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. O relatório elaborado pela Comissão de Ética da Casa apontava ainda uma encenação que envolvia uma menor de idade em um shopping e a agressão contra um morador de rua convidado para a encenação de um roubo na Lapa.
A defesa de Monteiro sustentou no dia da cassação que a encenação com a adolescente no shopping foi consentida pela mãe da jovem e que a gravação com o morador de rua era um experimento social e que ele teria sido agressivo.
*Com informações da Agência Brasil
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