Sabatina do AN: Victor Marinho diz que quer acabar com camarotes no Carnaval de Salvador
Durante o programa, Marinho criticou o atual modelo do Carnaval de Salvador, que ele considera elitizado e voltado para o lucro de grandes empresários, em detrimento dos trabalhadores mais vulneráveis da cidade
Aratu On
O candidato do PSTU à prefeitura de Salvador, Victor Marinho, participou nesta sexta-feira (13/9) da sabatina do Aratu Notícias, apresentada por Pablo Reis. Durante o programa, Marinho criticou o atual modelo do Carnaval de Salvador, que ele considera elitizado e voltado para o lucro de grandes empresários, em detrimento dos trabalhadores mais vulneráveis da cidade.
"Você não pode ter um efeito reverso nas finanças públicas, por exemplo, na arrecadação do ISS. O problema dos camarotes é que eles representam um modelo de Carnaval bastante elitizado na nossa cidade, que está a serviço do lucro de grandes empresários, inclusive do setor cultural", declarou o candidato.
Marinho destacou a necessidade de questionar quem realmente se beneficia dos recursos gerados pelo Carnaval. Segundo ele, não são os trabalhadores informais, como ambulantes que enfrentam duras condições de trabalho, sem acesso a condições mínimas, como alimentação e banheiros, que se beneficiam do evento.
"Quando a gente fala de derrubar os camarotes, estamos querendo inverter o modelo de Carnaval. O Carnaval é um importante evento que traz muitos recursos para a cidade, mas queremos que esses recursos sejam aproveitados pelos trabalhadores, e não por grandes empresários", defendeu.
Ele ainda frisou que, sob uma gestão do PSTU, o Carnaval seria colocado "sob controle do povo", garantindo que os camarotes fossem acessíveis à população de Salvador, ao invés de serem exclusivos para pessoas mais ricas, além de destacar a repressão que os trabalhadores enfrentam durante o evento.
"Você não pode ter um efeito reverso nas finanças públicas, por exemplo, na arrecadação do ISS. O problema dos camarotes é que eles representam um modelo de Carnaval bastante elitizado na nossa cidade, que está a serviço do lucro de grandes empresários, inclusive do setor cultural", declarou o candidato.
Marinho destacou a necessidade de questionar quem realmente se beneficia dos recursos gerados pelo Carnaval. Segundo ele, não são os trabalhadores informais, como ambulantes que enfrentam duras condições de trabalho, sem acesso a condições mínimas, como alimentação e banheiros, que se beneficiam do evento.
"Quando a gente fala de derrubar os camarotes, estamos querendo inverter o modelo de Carnaval. O Carnaval é um importante evento que traz muitos recursos para a cidade, mas queremos que esses recursos sejam aproveitados pelos trabalhadores, e não por grandes empresários", defendeu.
Ele ainda frisou que, sob uma gestão do PSTU, o Carnaval seria colocado "sob controle do povo", garantindo que os camarotes fossem acessíveis à população de Salvador, ao invés de serem exclusivos para pessoas mais ricas, além de destacar a repressão que os trabalhadores enfrentam durante o evento.